“Aquilo que estamos vendo do Espaço é que mais de 1 milhão de hectares de florestas úmidas tropicais desaparecem a cada ano na bacia amazônica, sendo que o pior ano no Brasil foi em 2021”, afirmou a especialista Neha Hunka, que trabalha no programa de observação da Terra da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Comissão Europeia, poder Executivo da UE.
A rede Sentinel-1 monitora desde 2015 as florestas tropicais de todo o mundo com uma regularidade sem precedentes, obtendo milhões de gigabytes de novos dados diariamente, o que permite atualizar a situação do desmatamento a cada seis ou 12 dias, com uma resolução de 20 metros.
A análise de mais de 450 terabytes de informações indicou que a Amazônia perdeu 5,2 milhões de hectares em pouco menos de cinco anos.
O próximo passo do projeto será quantificar a perda de carbono no bioma com base nas variações da cobertura do solo, em colaboração com a equipe da Iniciativa de Mudanças Climáticas da ESA.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.