Uma manifestação com cerca de 250 estudantes terminou em confusão nesta sexta-feira (22) em Roma, quase em frente ao Palácio Montecitorio, sede do governo italiano.
Jovens de coletivos dos liceus romanos marcaram o protesto para as 17h (horário local) contra as instituições e seu “silêncio sobre os problemas dos estudantes”.
A tensão com as forças de ordem começou quando os jovens tentaram fazer uma passeata que não foi previamente autorizada.
Ao tentar marchar em direção à Câmara dos Deputados, se depararam com um cordão de agentes fechando a entrada da Piazza del Parlamento.
A situação se resolveu, mas antes foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo e garrafas.
“Pedimos escuta às autoridades do nosso país. Seu tempo acabou, agora é o nosso”, disseram os jovens.
Segundo as forças de ordem, não houve feridos, mas os estudantes denunciaram que a ação foi violenta.
“Não fomos agressivos, um policial se lançou contra nós meninas. Minha amiga levou golpes de cassetete na cabeça, precisou colocar gelo”, disse uma jovem.
A oposição ao governo manifestou apoio aos estudantes.
“Realmente não tinha outro jeito de fazer frente aos estudantes do que usar cassetetes? Pedimos explicações imediatas do governo sobre o que aconteceu”, disse o deputado do antissistema Movimento 5 Stelle (M5S), Antonio Caso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.