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Agronegócio

Imea prevê preços do boi gordo mais estável em 2024

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) prevê que o ciclo pecuário em Mato Grosso pode ter preços do boi gordo mais estáveis no próximo ano, de acordo com projeções e análises do setor. Em 2023, o estado enfrentou um período de preços baixos, considerado o mais significativo dessa fase do ciclo.

As expectativas para 2024 apontam para uma nova etapa do ciclo pecuário, com preços mais equilibrados e com tendência de alta. Isso acontece porque a quantidade de fêmeas abatidas permanece acima da média histórica. Com muitas matrizes abatidas nos últimos dois anos, é esperada uma menor quantidade de animais para reposição no mercado durante o segundo semestre de 2024. Como resultado, espera-se uma recuperação nos preços nesse período.

No cenário das exportações, há boas perspectivas com a autorização de novas plantas para exportação, especialmente para a China, além da abertura de novos mercados. Essa expansão pode influenciar positivamente a demanda e, consequentemente, os preços.

Contudo, os pecuaristas precisam estar atentos aos possíveis impactos da redução na produção de grãos em Mato Grosso devido ao El Niño. Isso pode aumentar os preços de commodities como soja e milho. Além disso, as mudanças climáticas podem afetar a qualidade das pastagens, prejudicando sua capacidade de suporte e influenciando o processo de engorda de bovinos a pasto.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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