Connect with us

Agronegócio

Brasil quebra recorde histórico: 100 milhões de toneladas de soja exportadas

Publicado

em

O Brasil quebrou um recorde histórico ao ultrapassar a marca de 100 milhões de toneladas de soja exportadas em um único ano, de acordo com os dados recentes divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Este novo recorde foi alcançado após os embarques de dezembro somarem 1,999 milhão de toneladas, elevando o total acumulado de janeiro a novembro para 98,017 milhões de toneladas.

A média diária de exportações de soja até a terceira semana de dezembro cresceu 106,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 181,8 mil toneladas em 11 dias úteis. Mantendo-se esse ritmo, projeta-se que as exportações brasileiras de soja poderão chegar a 101,6 milhões de toneladas até o final de 2023, superando o recorde anterior de 86,1 milhões de toneladas embarcadas em 2021.

Este marco histórico é impulsionado por uma safra excepcionalmente grande em 2023 de cerca de 155 milhões de toneladas e pela demanda internacional robusta, com importadores, especialmente a China, se beneficiando dos preços mais acessíveis no Brasil. A reta final do ano trouxe uma expectativa de mercado que ultrapassou a expressiva cifra de 100 milhões de toneladas exportadas.

“Atingimos uma marca histórica, mas é importante notar que este recorde veio à custa de preços significativamente mais baixos para os produtores brasileiros”, comenta Daniele Siqueira, analista da AgRural. Ela destaca que uma produção além do esperado na safra 2022/23, a comercialização antecipada lenta e o déficit de armazenagem no país contribuíram para que os prêmios de exportação fossem reduzidos a níveis baixíssimos no primeiro semestre, refletindo nos preços pagos aos produtores.

Os preços mais baixos levaram os importadores, principalmente os chineses, a aproveitar o momento mais para reabastecer estoques do que para aumentar o consumo, que segue com crescimento moderado.

A analista também aponta que a Argentina, terceiro maior produtor global de soja, diante de uma severa quebra de safra, teve que aumentar as importações do grão brasileiro, o que impulsionou os embarques para o país vizinho.

Com esses volumes já expedidos, espera-se que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revise para cima suas estimativas de exportações de soja do Brasil para 2023, que até o início do mês estavam previstas em 100,02 milhões de toneladas, comparadas às 78,7 milhões de toneladas de 2022, quando uma seca impactou a produção no Sul do país.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

Publicado

em

Por

A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora