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Agronegócio

Minas Gerais foi um dos destaques do Prêmio CNA Agro Brasil 2023

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O estado de Minas Gerais foi um dos destaques do Prêmio CNA Agro Brasil 2023, realizado em Brasília. Hemerson Haber Ferreira e Nathalie de Souza, produtores de Juiz de Fora, na Zona da Mata, foram premiados na categoria ATeG Agroindústria.

O casal, que produz queijo, iogurte e manteiga, foi reconhecido por sua atuação no programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG Agroindústria) do Sistema Faemg Senar. Inicialmente focados na produção de leite na propriedade familiar, receberam capacitação do Senar em Derivados de Lácteos para aprimorar a qualidade de seus produtos. Em seguida, passaram a contar com assistência técnica.

Com orientações e auxílio dos filhos, expandiram a estrutura produtiva, adquiriram novos equipamentos e ampliaram sua linha de produtos para seis tipos de queijo, além de manteiga e iogurte. Essa diversificação resultou em maior rentabilidade, com vendas para a merenda escolar e participação em feiras e eventos.

Como reconhecimento, o casal recebeu uma balança digital industrial, um rotulador eletrônico com impressora e um lavador de botas com lavatório para assepsia integrada. A técnica de campo Maria Rita Ferreira Toledo também foi premiada.

Hemerson expressou sua satisfação: “É um reconhecimento pelo trabalho em família. Ser escolhido entre tantos foi algo gratificante. Pretendemos continuar contando com o Senar e a ATeG para nossas atividades”.

A cerimônia contou com a presença do superintendente do Senar Minas, Celso Furtado Jr., e de Renato Laguardia, vice-presidente de Finanças do Sistema. Para Celso, o prêmio evidencia o trabalho conjunto do Sistema Faemg Senar e dos Sindicatos de Produtores Rurais.

Já Renato Laguardia destacou a importância da cooperação com os sindicatos para os resultados positivos do programa ATeG em Minas. Ele enfatizou o papel do presidente do sindicato de Juiz de Fora, Domingos, como peça fundamental para o sucesso não apenas na Agroindústria, mas em outras cadeias assistidas pelo ATeG.

Além dos produtores rurais premiados, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou prêmios em outras categorias, como Comunicação, Pesquisa e Desenvolvimento, Política e Destaque. O Prêmio CNA Agro Brasil foi instituído em 2016 para reconhecer personalidades que contribuem para o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro.

A cerimônia contou com a presença de diretores, presidentes de Federações de agricultura e pecuária dos Estados, parlamentares, pesquisadores, autoridades, representantes de embaixadas, jornalistas e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Danone volta atrás e desmente que vá interromper compra de soja brasileira

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A notícia de que a Danone interromperia a compra de soja brasileira e a sugestão de se realizar uma campanha contra a empresa no Brasil, gerou grande repercussão (veja aqui). Ontem (terça, 29.10) a Danone do Brasil emitiu uma nota oficial desmentindo a informação de que teria interrompido a compra de soja brasileira devido a questões ambientais e que estaria adquirindo o grão da Ásia.

A empresa enfatizou que “continua comprando soja brasileira em conformidade com as regulamentações locais e internacionais” e que suas aquisições passam por processos de verificação de origem, garantindo que o insumo não venha de áreas desmatadas.

O posicionamento foi feito cinco dias depois de o diretor financeiro da multinacional, Juergen Esser, afirmar à agência Reuters, em Londres, que a gigante francesa de laticínios tinha deixado de importar o cereal brasileiro.

Isan Rezende (foto), presidente do Instituto do Agronegócio (IA), disse que o posicionamento da empresa francesa é uma ofensa aos produtores brasileiros. “A empresa insinuou que a soja brasileira não é sustentável, o que é uma ofensa aos produtores que seguem rigorosos padrões ambientais. Essa visão distorcida não apenas denigre a imagem do agronegócio brasileiro, mas também ignora os avanços que fizemos em práticas de preservação e sustentabilidade”.

“A declaração da empresa revela um desconhecimento profundo sobre a realidade da produção agrícola no Brasil. Nossos produtores estão comprometidos com a sustentabilidade e seguem normas rigorosas que garantem a preservação ambiental. Precisamos desmistificar essa narrativa de que a soja brasileira não é sustentável, pois isso prejudica todo o setor agropecuário e ignora as práticas que já implementamos”, completou Isan.

O governo brasileiro também se manifestou a respeito em note: “em resposta às recentes declarações e ações da Danone e de outras empresas do setor agroalimentar europeu que optaram por interromper a aquisição de soja do Brasil”.

No comunicado, o Ministério da Agricultura critica “posturas intempestivas e descabidas como anunciadas por empresas europeias com forte presença de atividade também no mercado brasileiro”. Mas não cita quais seriam as “outras empresas” que teriam parado de comprar o grão.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) afirmou que “o Brasil conta com uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo, apoiada por um sistema de comando e controle eficiente e respaldado por uma complexa estrutura de monitoramento e fiscalização”.

“Esse sistema tem permitido ao país combater o desmatamento ilegal com políticas públicas que abrangem o Cerrado, a Amazônia e outras regiões sensíveis, assegurando que a produção agrícola seja feita de maneira responsável e sustentável.”

Fonte: Pensar Agro

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