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MATO GROSSO

Realizado pelo Governo de MT, Festival de Siriri e Cururu celebra tradição e identidade

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“Um estado que valoriza a cultura regional” foi a frase mais ouvida durante a abertura da décima quinta edição do Festival de Siriri e Cururu, realizada na noite desta sexta-feira (15.12), no Ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá.

O Festival ocorre desde 2011, mas graças ao incentivo e fomento do Governo de Mato Grosso em 2023, foi possível a retomada do grupos à frente da produção do festival, através dos Institutos Nandaia e Brasil MT.

“O Estado está cumprindo a sua missão ao colocar no centro do debate e da visibilidade a importância das nossas tradições. O Estado não faz cultura, quem faz são as pessoas, então é importante para o Governo colocar o bastão da produção, o bastão das escolhas, das decisões e dos caminhos que os grupos vão seguir nas mãos dos fazedores e detentores desta cultura”, destacou o secretário adjunto de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), Jan Moura.

O projeto conta com a participação de 12 grupos de siriri divididos em categorias, sendo grupos tradicionais consolidados em Cuiabá, Várzea Grande e no interior de Mato Grosso.

Para o deputado estadual Beto Dois a Um, a atual gestão do Governo do Estado dá o protagonismo que idealizadores do resgate cultural popular em Mato Grosso merecem. “Estamos vivendo um muito especial, um dia de retomada onde todo mundo que vive o sofrimento do dia a dia para manter essa manutenção cultural viva opinou, deu seu palpite e o resultado está aqui. Um Festival com estrutura, reconhecimento e gratidão com quem faz cultura em nosso Estado. Parabéns ao governador Mauro Mendes, a primeira-dama Virgínia Mendes e a todo o time da Secel pelo trabalho a frente desta linda iniciativa”, parabenizou o deputado.

A programação conta com espetáculos do grupo de cururu Tradição Cuiabana e os de siriri Voa Tuiuiú, São Gonçalo Beira Rio, Flor Serrana, Estrela Guia, Vitória Régia do Pantanal, Raízes Cuiabanas, Flor do Campo, Flor de Atalaia, Coração Tradição Franciscano, Siriri Elétrico e Flor Ribeirinha.

A artista e produtora Margarete Xavier acredita que a credibilidade do poder público no potencial de todos os grupos envolvidos é fundamental. “O Estado tem um papel muito importante na cultura Mato-grossense, ele apoia diretamente todo mundo que procura e principalmente, valoriza a nossa cultura regional. Hoje, posso falar que a nossa cultura está em evidência e em um estágio tão grande que dá para se orgulhar”, ressaltou a artista.

Com investimentos de R$ 700 mil, por meio da Secel, o evento tem acesso gratuito à população, com público estimado de 21 mil pessoas, impactando positivamente e visibilizando o trabalho artístico de grupos de siriri, mestres e agentes culturais de Mato Grosso.

“O Governo Mauro Mendes veio para mudar a história da gestão desse Estado e com toda certeza, na cultura não está sendo diferente. Todo o cenário de profissionalismo que vocês vão ver aqui durante esses três dias, foi muito bem pensado, planejado e organizado para fazer a nossa cultura regional e popular, começar a estar em outro nível. Hoje o nosso coração se enche de orgulho porque a nossa cultura está mais do que nunca: viva”, finalizou o titular da pasta, Jefferson Carvalho Neves.

Também participaram da cerimônia a primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes; a deputada federal Gisela Simona; o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, a secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania, Grasielle Bugalho; o vereador Diego Magalhães e o secretário adjunto de Esporte da Secel, David Moura, e demais autoridades.


PROGRAMAÇÃO
16/12 – SÁBADO – 19h

– Grupo de Cururu Tradição Cuiabana do Coxipó
– Cerimônia de abertura: Espetáculo “Identidades do Siriri”
– Grupo de Siriri Estrela Guia
– Grupo de Siriri: Vitória Régia do Pantanal
– Grupo de Siriri Raízes Cuiabanas
– Grupo de Siriri Flor do Campo

17/12 – DOMINGO – 19h
– Grupo de Cururu Tradição Cuiabana do Coxipó
– Cerimônia de abertura: Espetáculo “Identidades do Siriri”
– Grupo de Siriri Flor de Atalaia
– Grupo de Siriri Coração Tradição Franciscano
– Grupo Siriri Elétrico
– Grupo de Siriri Flor Ribeirinha

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Mato Grosso ocupa 4º lugar na promoção da educação étnico-racial nas escolas, segundo MEC

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Mato Grosso é, mais uma vez, destaque nacional na educação pública. O Estado ocupa o 4º lugar no ranking de Promoção da Equidade Racial na Educação com uma média de 65,9 pontos, muito acima da média brasileira de 48 pontos. Os dados foram divulgados no início desta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), como parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Na frente de Mato Grosso, aparecem os Estados de Rondônia (66.5 pontos), Distrito Federal (66,9) e Ceará (66,1).

Para a elaboração do ranking, o MEC formulou o índice Erer (Educação para as relações étnico-raciais), que avalia ações implementadas para a formação de professores, gestão escolar, material didático e financiamento para a educação étnico-racial das escolas das redes estaduais e municipais de ensino do país.

É a primeira vez em que um instrumento de análise dessas políticas educacionais é elaborado desde a criação da Lei nº 10.639/2003 (mais tarde alterada pela Lei nº 11.645/2008), que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.¿

Segundo o diagnóstico, 16 das 27 redes estaduais de ensino (59,3%) disseram levar em consideração o efeito do racismo no desempenho dos alunos ou formular políticas para combater as desigualdades na aprendizagem. Já entre os municípios, 58,6% disseram levar isso em conta.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o resultado reflete as ações que valorizam a diversidade e combatem a discriminação como parte do Programa EducAção 10 Anos e da Política Antirracista desenvolvida em todas as 648 escolas da Rede Estadual, que incluem 05 unidades quilombolas e 70 indígenas.

“Fazemos uma abordagem da temática étnico-racial de forma transversal e contínua no currículo escolar ao longo de todo o ano letivo nas unidades escolares do estado”, disse.

Ações da Seduc

Em Mato Grosso, as ações de educação étnico-racial estão alinhadas à Política Antirracista e foram incorporadas aos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas. Como apoio pedagógico, estão disponíveis em formato online o Caderno Pedagógico, as eletivas Ciências e Saberes Quilombolas Educação Escolar Quilombola e o Caderno Pedagógico: Educação Escolar Quilombola para os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.

Em 2024, a Seduc ofertou 340 horas em 15 cursos de formação a profissionais atuantes em todas as funções, sendo 03 deles em que a temática central foi equidade. Nos demais, o tema foi trabalhado de maneira indireta com focos similares ou complementares, atendendo mais de 25 mil servidores, o que representa 70% da rede.

Alan Porto destacou também que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai lançar, na primeira semana de dezembro, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”. O material será disponibilizado em formato online e marcará um momento estratégico para desassociar o tratamento dessa temática exclusivamente ao mês de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Outra ação nesse sentido, que está em andamento, é o curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e o MEC. Serão ofertadas 3.750 vagas gratuitas. As inscrições encerram-se no dia 15 de dezembro de 2024, e a aula inaugural será realizada no dia 05 de dezembro, com transmissão pelo YouTube.

Para o ano de 2025, a Seduc também planejou um cronograma de ações com encontros presenciais e virtuais para reforçar a importância de integrar essas temáticas às práticas pedagógicas de maneira contínua e efetiva.

“Com isso, a rede estadual de ensino reafirma o compromisso com uma educação mais inclusiva, plural e consciente, promovendo o letramento racial e valorizando as contribuições históricas e culturais dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, conforme determina a legislação vigente. Uma realidade que começa na matrícula com a declaração de raça dos estudantes, garantindo informações completas e atualizadas”, conclui Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

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