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Agronegócio

Produtores da Bahia recebem curso sobre manejo de pragas

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A Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), em colaboração com o ‘Programa Fitossanitário da Soja e do Milho’, juntamente com a JCO Bioprodutos, Kasuya Inteligência Agronômica e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), realizou, nos dias 14 e 15 de dezembro, o ‘Curso de Manejo de Pragas e Doenças’ no auditório da entidade agrícola, situado no Complexo da Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães.

O curso teve como propósito aprimorar a compreensão do ambiente a ser gerenciado e monitorar os processos relacionados à população de pragas, doenças e plantas espontâneas. Isso visou proteger os cultivos da propagação desses elementos, utilizando técnicas adequadas para manter a população de pragas em um nível inferior ao que causaria prejuízos econômicos.

“São temas de grande relevância abordados ao longo de dois dias, por meio de palestras, debates e práticas, preparados para reforçar a importância do manejo de pragas e doenças nas culturas de soja, milho e algodão”, ressaltou Aloísio Júnior, gerente de Agronegócio.

No primeiro dia do curso, foram ministradas palestras e debates sobre ‘Estratégias de monitoramento de pragas (grandes culturas)’, ‘Manejo de Nematóides’, ‘Estratégias de monitoramento de doenças e amostragem de Nematóides (grandes culturas)’ e ‘Perspectivas para um bom manejo fitossanitário na Safra 2023/24’. No segundo dia, ocorreram atividades práticas de Manejo de Pragas e Doenças nos campos experimentais da Fundação Bahia.

A Dra. Márcia Gabriel, palestrante e gerente de pesquisa e desenvolvimento de campo, enfatizou a relevância de discutir o Manejo Nematóide. “Abordamos os principais nematoides identificados na região da Bahia, com base em mais de 10 mil amostras coletadas entre 2018 e 2023, destacando sua importância, densidade e ferramentas para o manejo integrado de nematoides”, afirmou a palestrante.

O curso teve uma carga horária total de 12 horas e contou com a participação de monitores agrícolas que atuam ou pretendem atuar diretamente no manejo de pragas e doenças nas culturas de Soja, Milho e Algodão.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Entidade pede urgência na aprovação de projetos que protejam pequenos produtores de bioinsumos

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou, nesta quinta-feira (31.10), uma nota reforçando a importância do uso de bioinsumos no Brasil e alertando para a necessidade urgente de regulamentação do setor.

O país, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, já é líder mundial no uso de defensivos biológicos, com mais de 23 milhões de hectares tratados em 2023.

De acordo com a FPA, mais de 60% dos agricultores brasileiros utilizam biopesticidas e biofertilizantes, número superior aos 33% de adoção observados na Europa.

Para a FPA, a aprovação dos Projetos de Lei 658/2021 e 3668/2021, em tramitação na Câmara dos Deputados, é essencial para garantir a continuidade da produção de bioinsumos no país.

A entidade destaca que o Decreto nº 6.913/2009 permite a produção própria de bioinsumos sem registro até dezembro de 2023, mas, caso não seja aprovada uma nova legislação ou o veto presidencial n. 65 da Lei do Autocontrole seja derrubado, a partir de janeiro de 2025 essa prática será considerada ilegal. Isso afetaria especialmente os pequenos agricultores e produtores orgânicos, que poderiam enfrentar penalidades severas, incluindo prisão e multa.

Segundo o deputado Sérgio Souza, membro da FPA, um substitutivo está sendo elaborado com base em debates com mais de 50 entidades do setor, incluindo órgãos do governo, visando garantir que pequenos produtores possam continuar a produzir bioinsumos em suas propriedades sem riscos legais.

Souza argumenta que a regulamentação dessa prática é fundamental não só para proteger os pequenos produtores, mas também para reduzir os custos de produção e, consequentemente, o valor dos alimentos para o consumidor final, proporcionando qualidade e rentabilidade.

Abaixo, a nota da Frente Parlamentar da Agropecuária na íntegra:

Nota da Frente Parlamentar da Agropecuária

O Brasil é líder mundial no uso de defensivos biológicos, com mais de 23 milhões de hectares tratados em 2023, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil. Mais de 60% dos agricultores brasileiros adotam biopesticidas e biofertilizantes, contra os 33% na Europa. Desta forma, é urgente a votação dos Projetos de Lei 658/2021 e 3668/2021, em análise na Câmara dos Deputados.

Importante ressaltar que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) trabalha para resolver um conflito de legislação promovido pelo governo federal que, por meio do Decreto nº 6.913/2009, só permite a produção própria de bioinsumos sem registro até dezembro de 2023, ou seja, sem uma nova Lei de bioinsumos ou a derrubada do veto presidencial n. 65 da Lei do Autocontrole, a partir de janeiro de 2025, a produção própria de bioinsumos será ilegal, abarcando grande parte da produção de pequenos agricultores e orgânicos, sujeito a prisão de 3 a 9 anos e multa.

No sentido de garantir a produção em biofábricas nas propriedades, sem colocar os pequenos produtores na irregularidade, especialmente de orgânicos, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), integrante da FPA, está trabalhando em uma minuta de substitutivo elaborada a partir do debate com mais de 50 entidades do setor, ouvindo também os órgãos do governo.

Com a medida, os custos podem ser reduzidos em até dez vezes em relação aos atuais, impactando também o valor dos alimentos para o consumidor, com mais qualidade e aumento da rentabilidade para os pequenos. Assim, ressaltamos que regulamentar essa prática é essencial para garantir a segurança, a qualidade e a autonomia dos pequenos produtores brasileiros.

Frente Parlamentar da Agropecuária

Fonte: Pensar Agro

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