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Agronegócio

Embrapa precisa de R$ 500 milhões para ampliar pesquisas agropecuárias

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A presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, destacou esta semana a necessidade urgente de ampliar o financiamento para pesquisa.

“Hoje contamos com apenas um terço do orçamento necessário, proveniente diretamente do Executivo. Para alcançarmos os resultados desejados, precisamos triplicar esse valor, estimado em cerca de 500 milhões de reais”, explicou Massruhá. A Embrapa opera atualmente com 150 milhões de reais, complementados por emendas parlamentares e parcerias público-privadas.

A instituição tem planos ambiciosos para a criação de um fundo de endowment, modelo de financiamento adotado por universidades americanas, que garantiria uma fonte de renda permanente para a pesquisa. “O que vier de emendas e parcerias representaria um adicional. Essa é a nossa meta”, afirmou a presidente, evidenciando a importância do investimento contínuo em ciência e tecnologia para o avanço do setor.

Os resultados apresentados pela Embrapa na Conferência das Partes (COP) incluem a conversão de 55  mil hectares de pastagens na Amazônia, utilizando gramíneas em consórcio com leguminosas. “Essa transformação, realizada ao longo de 25 anos, foi cientificamente comprovada como uma medida eficiente para a redução dos GEE”, disse Massruhá, reforçando a relevância de compartilhar esses dados com o mundo.

A busca por recursos para financiar pesquisas que possam mitigar os efeitos das mudanças climáticas é um desafio global. A iniciativa da Embrapa de desenvolver tecnologias sustentáveis e buscar formas inovadoras de financiamento é um reflexo da crescente necessidade de ações concretas para a preservação ambiental, especialmente em regiões de grande importância ecológica como a Amazônia.

A EMBRAPA – Fundada em 1973, com o objetivo de desenvolver um modelo próprio de agricultura tropical e tornar o Brasil autossuficiente em alimentos, a Embrapa se tornou líder mundial em inovação e pesquisa para agricultura tropical.

Por meio de técnicas desenvolvidas pela estatal, o Brasil se tornou líder mundial em produtividade e um dos grandes players do agronegócio. Além disso foi possível reduzir em 36% a emissão de gases de efeito estufa (GEE) na Amazônia, uma contribuição significativa para o processo de descarbonização do setor agropecuário.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Perspectiva de aumento na área de arroz e feijão na safra 24/25

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Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.

De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.

Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.

A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.

Fonte: Pensar Agro

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