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Agronegócio

Conab traça perfil nacional da sojicultura diante das intempéries climáticas

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O Boletim Semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) traça um perfil da sojicultura no Brasil, influenciada principalmente por condições climáticas desfavoráveis, como calor intenso e chuvas insuficientes, afetando sobretudo as regiões Centro-Oeste e Nordeste.

Em Mato Grosso, a semeadura da soja está quase concluída. As chuvas recentes ajudaram na recuperação das lavouras com déficit hídrico, embora nem todas as áreas tenham superado o estresse pela água. Goiás acelerou o plantio com a volta das chuvas, e, em Mato Grosso do Sul, o plantio está praticamente finalizado, com recuperação parcial das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a redução das chuvas permitiu avanço na semeadura, mas houve necessidade de replantio em alguns locais. As lavouras, em geral, estão se desenvolvendo bem. No Paraná, o plantio está quase finalizado, e as plantações estão majoritariamente em fase vegetativa, com condições favoráveis.

Já em São Paulo, o plantio foi concluído e as lavouras estão em bom estado. Em Minas Gerais, o plantio está terminando no sul, enquanto no noroeste, está ocorrendo replantio e algumas lavouras já mostram perda de potencial.

A Bahia beneficia-se do retorno das chuvas para a semeadura. No Tocantins, as chuvas melhoraram as condições das lavouras, porém algumas já sofreram perdas. No Maranhão e Piauí, o plantio avança com as chuvas. No Pará, as condições climáticas desfavoráveis persistem, prejudicando o plantio e desenvolvimento das lavouras.

O progresso na semeadura dos 12 estados monitorados pela Conab avançou 6.8% na última semana, alcançando 89.9%, um ritmo ligeiramente mais lento do que a média de 95.9% da temporada anterior.

Cerca de dois terços das lavouras estão passando por fases críticas de desenvolvimento, com 15.9% em floração e 15.4% em enchimento de grãos.

No Tocantins, a semeadura avançou 5% em uma semana, de 70% para 75%, mas mostra atraso em relação aos 100% da safra anterior. No Maranhão, houve um aumento de 6%, alcançando 50%, ainda atrasado frente a 68% da safra passada. Piauí teve um salto de 26%, atingindo 68%, porém abaixo dos 94% do ciclo anterior.

Na Bahia, a semeadura cresceu 10% na semana, chegando a 75%, mas ainda está atrás dos 98% da safra anterior. Mato Grosso manteve um ritmo estável, com um acréscimo de 0.6%, alcançando 99.3%, quase igual aos 100% do ano passado.

Mato Grosso do Sul registrou avanço de 1%, totalizando 99%, um pouco abaixo dos 100% do último ciclo. Goiás viu um aumento de 10%, atingindo 93%, ainda atrasado em comparação com os 97% do ano passado.

Minas Gerais teve um acréscimo de 5.7%, chegando a 89%, abaixo dos 100% da temporada anterior. São Paulo chegou a 100%, com um aumento semanal de 5%, em linha com a safra passada.

No Paraná, o plantio avançou 3%, somando 99%, levemente à frente dos 99% do ciclo anterior. Santa Catarina teve um aumento de 20%, atingindo 90%, em par com os 90.7% do ano passado. Rio Grande do Sul viu um aumento de 19%, alcançando 74%, mas permanece bem atrás dos 85% da safra anterior.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Frente fria traz alívio para algumas regiões, mas clima seco ainda persiste no Centro-Oeste

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Após um período de calor intenso e baixa umidade, o avanço de uma frente fria promete alterar o cenário climático em várias regiões do Brasil, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste. Segundo previsões meteorológicas, a semana será marcada por chuvas intensas, acompanhadas de granizo, o que pode causar impactos na agricultura em estados como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Mesmo com a frente fria trazendo um breve alívio, o cenário de seca ainda preocupa. A irregularidade das chuvas, a baixa umidade e as temperaturas elevadas continuam a desafiar os agricultores e moradores das regiões mais afetadas. A previsão de normalização das chuvas apenas para novembro reforça a necessidade de cautela e monitoramento constante do clima nos próximos meses.

A expectativa é que, até sexta-feira (20.09), o volume de chuvas aumente consideravelmente nessas áreas, o que pode trazer um alívio para os produtores agrícolas, mas também representar um risco para cultivos devido ao potencial de tempestades severas e queda de granizo.

No Norte do país, o Acre e Rondônia também devem ser atingidos por chuvas intensas, que podem se estender até o oeste do Amazonas e partes de Mato Grosso.

No entanto, as autoridades alertam que o volume acumulado de precipitações ficará abaixo do esperado para o período. De acordo com boletim da Secretaria de Meio Ambiente do Acre, a previsão é de que as chuvas, embora intensas, não atinjam os níveis ideais para essa época do ano.

Enquanto isso, os moradores do Sudoeste de Goiás podem esperar um breve alívio do clima seco, com possibilidade de chuvas acompanhadas de aumento da nebulosidade e rajadas de vento.

No entanto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) afirma que a chance de precipitação é pequena e restrita a essa região. No restante do estado, o tempo seco deve persistir ao longo de setembro, embora a umidade do ar deva melhorar a partir de domingo, com índices subindo de 10% para até 30% em Goiânia.

Apesar das chuvas pontuais previstas para os próximos dias, as condições climáticas adversas continuarão a marcar o início de outubro. Os índices pluviométricos devem permanecer abaixo da média, com uma redução de 10 a 50 milímetros em comparação com o esperado para a época. A média histórica de chuva para Goiânia, por exemplo, é de 144,1 milímetros, mas os meteorologistas indicam que o volume de precipitações continuará abaixo desse patamar, devido à presença constante de massas de ar seco.

A melhora significativa das chuvas só deve ocorrer em novembro, quando as previsões indicam o retorno à normalidade. Até lá, as chuvas serão irregulares e isoladas, especialmente a partir do dia 8 de outubro.

Em grande parte do Centro-Oeste, o tempo seco persistirá nas próximas semanas. Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, o sul do Pará, oeste da Bahia e várias áreas do Nordeste seguirão com umidade relativa abaixo de 30%.

O Inmet alerta para a continuidade do clima seco em Mato Grosso do Sul, especialmente na faixa central do estado, que se estende até a divisa com a Bolívia. Em outras áreas, embora as temperaturas ainda estejam altas, há uma leve redução comparada aos últimos dias, conforme o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul.

Fonte: Pensar Agro

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