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Antissemitismo e racismo são discutidos em escolas públicas de SP

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Projeto aconteceu em escolas públicas de SP, com alunos do 1º ao 3º ano
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Projeto aconteceu em escolas públicas de SP, com alunos do 1º ao 3º ano

Mais de dois mil estudantes do 1° ao 3° ano do ensino médio, com idades variando de 15 à 17 anos, participaram do projeto piloto do circuito educacional “Antissemitismo: passado, presente e futuro”, com o objetivo de lhes dar ferramentas para o combate ao preconceito, à esteriotipização, ao antissemitismo e ao antissionismo. O circuito é fruto de uma parceria da StandWithUs Brasil, organização educacional dedicada a ensinar pessoas de todas as idades sobre Israel e a combater o extremismo e o antissemitismo, com o Programa Sala de Leitura da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo , ao longo do segundo semestre de 2023. O circuito teve suas atividades planejadas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), possibilitando a total sinergia e integração com as demais disciplinas.

Hoje, terça-feira, 12 de dezembro, das 13h às 17h, no Teatro Fernando de Azevedo da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Praça da República, n°53, será a cerimônia de encerramento, onde serão homenageados todos os professores gerenciadores das salas de leitura, as equipes pedagógicas (supervisor, PEC e Analista sociocultural) que atuaram no projeto e os 39 estudantes que foram destaque do programa. A ação atingiu todos os resultados esperados, no sentido de aprimorar as capacidades psicossociais dos alunos, para que estes se tornem cidadãos mais conscientes sobre a importância da inclusão social e sobre os perigos de discursos de ódio que atentem contra a diversidade, afirma Márcia Andréia Reis, gestora do Programa Sala de Leitura da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. “Promoveremos a extensão do projeto para todas as escolas públicas do Estado de São Paulo”, ela afirma.

“Este projeto não apenas enriqueceu o entendimento dos alunos sobre o Holocausto, mas também promoveu uma atmosfera de tolerância, compreensão e empatia. Além disso, reforçou a necessidade urgente de falar sobre o antissemitismo e o Holocausto, destacando a importância de aprender com o passado para evitar a repetição de tragédias causadas pelo ódio. Que a paz prevaleça em nossos corações e na sociedade”, disse a professora Cristiane Lacerda, da Escola Estadual Eurípedes Simões de Paula.

Segundo Cléo Assunção, coordenadora de relações institucionais da StandWithUs Brasil, a partir da análise do exemplo histórico dos judeus, os alunos compreenderam o quão perigosa é a sutileza de discursos e práticas preconceituosas na sociedade, também direcionadas a muitos outros grupos. “Apesar do desafio de implementarmos o projeto em um cronograma justo e adaptá-lo para as diferentes realidades escolares, a política pública se mostrou bem sucedida não só pelos seus resultados, mas também pela sua sinergia com o currículo escolar e com o crescente antissemitismo que vivemos no contexto atual”, ela afirma.

“Quando aprendemos sobre a Segunda Guerra Mundial, o holocausto e o antissemitismo, o tema é tratado sem a devida importância, por não ser abordado da maneira correta. Isso ocorre pois o assunto é considerado delicado demais para ser estudado mais a fundo. ‘Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo.’ Essa frase de George Santayana nos mostra a importância desse tema ser discutido nas escolas, para que o ódio e o preconceito não se repitam na atualidade ou num futuro próximo,” afirma Gabriel Ferreira, aluno da Escola Estadual Eurípedes Simões de Paula.

O primeiro circuito trabalhou com dois eixos temáticos, um com enfoque no antissemitismo, e o segundo priorizou compreender como ocorre a disseminação do discurso de ódio no passado, presente e futuro. A abordagem teve como prioridade fomentar no estudante uma análise crítica sobre a sociedade, desenvolvendo competências para que ele se habilite a identificar narrativas preconceituosas presentes em diversas situações em sua vida social.

Cerimônia de Encerramento do Projeto Piloto do Circuito Educacional “Antissemitismo: passado, presente e futuro
Data: 12/12/2023;
Horário: 13h às 17h;
Local: Teatro Fernando de Azevedo (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Praça da República, n° 53).

Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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