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MATO GROSSO

Trecho da MT-251 será interditado na quinta-feira (14) para retirada de árvore

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Um trecho da MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, será interditado na próxima quinta-feira (14.12) devido à necessidade de retirar uma árvore que corre o risco de desabar sobre a pista. A interdição será realizada no período de 9h às 11h, na altura do km 32, entre os acessos para o Esmeralda Eco Park e o Balneário Rio Claro.

O trânsito estará interrompido nos dois sentidos da rodovia, a 500 metros do local da árvore.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) realiza outras ações pontuais para garantir a segurança viária da rodovia. Outras árvores com risco iminente de queda sobre a rodovia também estão sendo removidas, assim como árvores mortas que podem cair na rodovia, provocando interdições e acidentes. Também é realizada a poda de árvores.

Segundo a Superintendência Ambiental da Sinfra-MT, também estão sendo substituídas placas danificadas. O entorno do Portão do Inferno, entre os km 42 e 46 da rodovia, também tem a sinalização reforçada, informando sobre os riscos de desmoronamento na via.

Os trabalhos foram todos autorizados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), entidade federal que administra o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, já que a remoção é realizada na unidade de conservação.

A Sinfra-MT segue todas as regras impostas pelo ICMBio para a ação, como marcação das árvores com tinta atóxica, observação de árvores com presença de ovos ou filhotes e o transplante de epífitas, plantas que crescem sobre outras árvores, como é o caso das orquídeas e bromélias.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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