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Política Nacional

Lula se encontra com o presidente do Superior Tribunal Militar

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Reprodução/TV Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se encontrar nesta quinta-feira (8) com o ministro Francisco Joseli Parente Camelo , eleito presidente do STM ( Superior Tribunal Militar ). Os dois possuem longa relação de amizade e irão se reencontrar para debater alguns assuntos relacionados à segurança.

Camelo serviu a Lula nos dois primeiros mandatos (2003-2010) e depois ficou quatro anos ao lado de Dilma Rousseff (2011-2014) como secretário de Coordenação e Acompanhamento de Assuntos Militares do Planalto. Ele chegou a ser convidado para ser ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, no entanto, optou por ter cargo vitalício de Ministro do Superior Tribunal Militar.

Ele é conhecido por ter sido piloto com aterrissagens em 92 países. Atualmente como presidente do STM, o ministro não pretende fazer mudanças na Corte.

Francisco Joseli Parente Camelo foi eleito presidente do STM em dezembro do ano passado. O militar demonstrou entender a desconfiança de Lula em relação ao comportamento das Forças Armadas nos últimos anos, mas deixou claro que trabalharia para que os dois lados se entendessem.

O encontro entre o presidente do Superior Tribunal Militar com Lula ocorrerá no Palácio do Planalto, a partir das 15h. A reunião será com portas fechadas, ou seja, não terá transmissão em lugar nenhum.

Reuniões com ministros

Antes de se encontrar com Francisco Joseli Parente Camelo, o presidente Lula terá uma reunião com os ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Márcio Macedo (Secretaria-Geral), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social).

O encontro, que ocorrerá no Palácio do Planalto, às 9h, também terá as participações do líder do Governo no Congresso Nacional, Senador Randolfe Rodrigues, líder do Governo no Senado Federal, Senador Jaques Wagner, líder do Governo na Câmara dos Deputados, Deputado José Guimarães, e o Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio Marcola.

Já no período da tarde, às 15h30, Lula se reunirá com Josué Gomes, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Às 16h30, o petista conversará com o ministro da Educação Camilo Santana, e, às 17h30, com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

As três reuniões também acontecerão no Planalto.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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