Um dia após ser empossado, o presidente da Argentina, Javier Milei, já fez algumas nomeações para cargos de confiança no governo, que teve uma redução drástica no número de ministérios. Um deles foi o de Karina Milei, irmã mais nova do “ ultralibertário ”, que foi nomeada como secretária-feral da Presidência.
Karina Milei, de 50 anos, ficou conhecida como a principal estrategista política de Javier Milei. Ela era a mentora dos passos dele na campanha, sendo a responsável por determinar que teria acesso ao então candidato durante as disputadas reuniões fechadas com lideranças locais. Seu irmão mais velho a trata como “chefe”.
Para empossar a irmã, Javier Milei publicou no Diário Oficial do país uma alteração no decreto referente às restrições em nomear parentes em cargos de administração pública. O Decreto 13/2023 altera o artigo 1º do Decreto nº 93, de 30 de janeiro de 2018, que havia sido feito pelo então presidente Mauricio Macri. Na antiga norma, ficava proibida a nomeação de parentes diretos ou indiretos até 2º grau para cargos elevados do governo. A regra era válida para os presidente, vice-presidente, chefe de gabinete de ministros, ministros e outros funcionários em cargos elevados do governo.
Karina Milei
A irmã dois anos e meio mais nova de Javier Milei é formada em Relações Públicas, e foi a figura principal na construção da imagem do presidente para a campanha. Com um estilo rockstar , com longas costeletas, cabelo despenteado e casaco de couro, foi a referência usada por Karina.
Karina e Javier são os únicos irmãos, tendo crescido no bairro de Villa Devoto, na capital Buenos Aires. Desde as disputas de Javier nas conferências como economista, Karina já começava a acompanhá-lo.
A importância de Karina na vida política de Javier Milei já foi exaltada diversas vezes. Em uma delas, o presidente da Argentina chegou a usar referências religiosas: “Você sabe que Moisés era um grande líder, mas não era bom em propagar. Então, Deus enviou Orón para espalhar a palavra. Kari é o Moisés e quem divulga sou eu. Eu sou apenas um divulgador”, disse o líder argentino.
Karina não possuia grandes aparições públicas até então. O cargo que passa a exercer pode não ter um poder de decisão equivalente a de um ministro, mas mantém o mesmo status, sendo um dos mais próximos ao presidente.
Secretário-Geral da Presidência
O cargo que será ocupado por Karina fica responsável por acompanhar o chefe da Casa Rosada no desenho de políticas. Além disso, ela será responsável pela elaboração da comunicação institucional e no tratamento presidencial perante à sociedade. Dessa forma, ela integrará o gabinete nacional da Argentina.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.