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MATO GROSSO

Programa Fila Zero na Cirurgia tem 240 mil procedimentos eletivos aprovados

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O programa Fila Zero na Cirurgia, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), já tem 240 mil procedimentos eletivos aprovados e em execução em Mato Grosso. O objetivo da ação é acelerar o atendimento hospitalar e ambulatorial dos pacientes que aguardam um agendamento. Até o momento, já foram investimentos cerca R$ 194 milhões nesta iniciativa.
“Trabalhamos para reduzir a fila de cirurgias eletivas em Mato Grosso por meio de parceria com os municípios e consórcios de saúde. O Governo do Estado faz um investimento robusto no programa Fila Zero para colocar um fim na angústia e sofrimento da população que aguarda por um procedimento”, diz o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
O programa foi lançado em abril deste ano, em substituição ao programa Mais MT Cirurgias. A atual gestão estima um investimento de aproximadamente R$ 200 milhões até o final do programa, que tem a duração de 12 meses, podendo ser prorrogado.
Até o momento, 24 municípios e sete consórcios aderiram ao programa. Juntos, eles devem executar um total de 240.369 procedimentos eletivos, entre cirurgias, consultas e exames.
“Os municípios e consórcios já começaram os atendimentos por meio do programa. A expectativa é de que em 12 meses eles concluam a meta proposta”, explica o secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde, Juliano Melo.
Integram o programa os municípios de Primavera do Leste, Cuiabá, Campo Verde, Paranaíta, Torixoréu, Barra do Garças, Nova Xavantina, Primavera do Leste, Novo São Joaquim, Jaciara, Ponte Branca, Tangará da Serra, Água Boa, Várzea Grande, Diamantino, Juína, Juscimeira, Alto Taquari, Arenápolis, São Pedro da Cipa, Alta Floresta, Campo Novo do Parecis, Peixoto de Azevedo e Denise.
Também participam os Consórcio Intermunicipais de Saúde da Região Vale do Guaporé; da Região Garça/Araguaia; do Sul de Mato Grosso; do Oeste de Mato Grosso; do Vale do Arinos e da Região de Alto Tapajós. Juntos, os consórcios reúnem outros 58 municípios.
O programa
O programa Fila Zero na Cirurgia visa reduzir a espera por procedimentos eletivos em Mato Grosso por meio de parcerias. São elegíveis para o programa unidades públicas de saúde municipais e estaduais, unidades privadas e filantrópicas, associações denominadas como consórcios e parceiros (como o MT Saúde).
Os recursos investidos para os procedimentos de média complexidade são até quatro vezes maiores do que os valores previstos pela tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Já os recursos para alta complexidade consideram até três vezes o valor médio dos procedimentos realizados em Mato Grosso no período de 2020 e 2022, sendo acrescido o valor de órteses e próteses necessárias.
São ofertados 277 tipos de procedimentos de média complexidade e 135 tipos de procedimentos de alta complexidade. Dentre as cirurgias que são contempladas pelo programa, estão: cirurgias gerais, cardiovasculares, ortopédicas, urológicas, neurológicas, ginecológicas e oftalmológicas.
Além de procedimentos cirúrgicos, também há a oferta de incentivos para a realização de exames e consultas necessárias para a realização dos procedimentos cirúrgicos.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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