A administração Biden usou uma autoridade de emergência para permitir a venda de cerca de 14 mil munições para tanques a Israel sem passar pela revisão do Congresso, disse o Pentágono neste sábado (9).
Na sexta-feira (8), o Departamento de Estado usou uma declaração de emergência da Lei de Controle de Exportação de Armas para os cartuchos no valor de US$ 106,5 milhões com entrega imediata a Israel, disse o Pentágono em comunicado.
As munições fazem parte de uma venda maior do que foi relatada pela primeira vez pela Reuters na sexta-feira e para a qual o governo Biden estaria pedindo a aprovação do Congresso dos Estados Unidos. Esse pacote vale mais de US$ 500 milhões e inclui 45 mil cápsulas para os tanques Merkava, de Israel, utilizados na sua ofensiva em Gaza, que já matou milhares de civis.
À medida que a guerra se intensifica, como e onde exatamente as armas dos Estados Unidos estão sendo usadas no conflito têm sido alvo de maior fiscalização, embora as autoridades norte-americanas digam que não há planos para impor condições à ajuda militar a Israel nem considerar a retenção de parte dessa ajuda.
Os defensores dos direitos humanos expressaram preocupação com a venda das munições alegando que ela não está alinhada com os esforços de Washington em pressionar Israel a minimizar as vítimas civis.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.