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MUNDO

Gaza: ofensiva prossegue em seguida a veto dos EUA a cessar-fogo

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Israel manteve neste sábado a ofensiva contra o Hamas em Gaza, depois de os Estados Unidos (EUA) terem vetado uma resolução sem precedentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que apelava para um “cessar-fogo humanitário imediato”.

O Hamas “condenou veementemente” o veto norte-americano em declaração divulgada hoje por Ezzat al-Rishq, um alto dirigente político do grupo islamita palestino.

Al-Rishq descreveu o veto como “posição imoral e desumana” e como uma “participação direta” na morte dos palestinos na Faixa de Gaza, segundo a agência francesa AFP.

A resolução, preparada pelos Emirados Árabes Unidos, recebeu 13 votos a favor, o veto dos Estados Unidos e uma abstenção (Reino Unido), depois de o secretário-geral ter invocado o Artigo 99 da Carta das Nações Unidas.

O artigo permite ao secretário-geral chamar a atenção do Conselho de Segurança para uma questão que pode pôr em perigo a paz e a segurança internacionais.

As autoridades de saúde do Hamas disseram ontem que os bombardeios israelenses mataram mais de 17.400 pessoas, mas hoje já informaram mais de uma centena de mortos nas últimas horas.

O Hospital Al-Aqsa, no centro do enclave palestino, registrou 71 mortos e 160 feridos durante as últimas 24 horas em bombardeios israelenses, de acordo com comunicado do Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

No sul de Gaza, o Hospital Nasser notificou 62 mortos e 99 feridos, segundo a agência espanhola EFE.

Autoridade palestina

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que o veto dos EUA à resolução do Conselho de Segurança da ONU para exigir um cessar-fogo humanitário em Gaza tornou o país cúmplice de “crimes de guerra contra os palestinos”.

Em comunicado citado pela agência Reuters, Abbas responsabiliza ainda os Estados Unidos pelo derramamento de sangue de crianças, mulheres e idosos na Faixa de Gaza.

Turquia

O presidente turco, Tayyip Erdogan, pediu a reforma do Conselho de Segurança da ONU, condenando o fato de os EUA poderem vetar uma proposta de cessar-fogo em Gaza, apesar do esmagador apoio dos outros países. 

“A exigência de cessar-fogo do Conselho de Segurança é rejeitada apenas pelo veto dos EUA. Isto é justiça?”, questionou Erdogan em conferência sobre direitos humanos em Istambul. 
 

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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