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Agronegócio

Espírito Santo entra em “estado de alerta” por falta de chuvas

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No Estado do Espírito Santo a falta de chuvas trouxe grande preocupação para os agricultores e as autoridades responsáveis pela gestão hídrica. A Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) emitiu um decreto de estado de alerta devido à severa escassez de água, particularmente prejudicial para a agricultura.

Segundo Fábio Ahnert, diretor-presidente da Agerh, as mudanças climáticas, acentuadas pelo El Niño, têm causado um período de seca prolongada, algo atípico para o Estado. A situação é ainda mais crítica no norte do Espírito Santo do que na região da Grande Vitória.

O decreto estabelece medidas restritivas urgentes, como a proibição imediata da perfuração de poços tubulares, a menos que seja comprovadamente para uso humano. Além disso, reduziu-se significativamente o volume diário permitido para a captação de água nas licenças de uso dos recursos hídricos no Estado.

Estas medidas incluem redução de 20% no volume diário autorizado para irrigação, 25% para captações destinadas à indústria e agroindústria, e 35% para outras finalidades, excluindo usos não consumitivos.

Os agricultores foram orientados a priorizar o período noturno para a irrigação de culturas, além de adotarem práticas que visem a redução do consumo de água. Entretanto, algumas exceções são permitidas, como a irrigação limitada de olericulturas em áreas restritas por propriedade e cultivos específicos em estufas com sistemas de irrigação adequados.

Agricultores e empreendedores do setor estão enfrentando um desafio significativo diante dessa escassez hídrica, tendo que se adaptar e adotar práticas que visem o uso racional da água para minimizar os impactos na produção agrícola do estado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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