Nesta sexta-feira (8), o Kremlin anunciou a visita do presidente venezuelano Nicolás Maduro a Moscou, onde se encontrará com o presidente russo, Vladimir Putin. O anúncio provocou uma reação negativa por parte do governo brasileiro, gerando contrariedade no núcleo do Palácio do Planalto.
A aproximação de Maduro com a Rússia trouxe para a América do Sul dois grandes atores externos, Estados Unidos e Rússia, aumentando significativamente a tensão regional.
Há uma avaliação de que, ao buscar apoio russo, Maduro intensifica a presença de potências estrangeiras na América do Sul, com potenciais impactos nas dinâmicas geopolíticas locais.
Apesar disso, alguns interlocutores de Lula acreditam que a Rússia, focada em questões como a situação na Ucrânia, pode não ter disposição para intervir diretamente em Essequibo. No entanto, a ação russa contribui para a complexidade do cenário, envolvendo cada vez mais atores internacionais na região.
Além disso, existe a percepção de que Maduro utiliza a ameaça do referendo sobre Essequibo como um meio de se fortalecer politicamente internamente, visando as eleições do próximo ano.
Isso evidencia uma incompreensão por parte de Maduro sobre o gesto de Lula, que tenta reabilitar politicamente o líder venezuelano.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.