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Biblioteca Nacional entrega prêmio a vencedores de concurso literário

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A Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vinculada ao Ministério da Cultura, fez, nesta sexta-feira (8), a entrega do Prêmio Literário Biblioteca Nacional, um dos mais prestigiados do país. A solenidade teve a presença dos vencedores na edição 2023, e do presidente da FBN, Marco Lucchesi.

 O valor da prêmio é de R$ 30 mil para as obras vencedoras em cada uma das dez categorias.

Concedido anualmente desde 1994, o Prêmio Literário Biblioteca Nacional tem por objetivo reconhecer a qualidade intelectual das obras publicadas no Brasil. Podem concorrer ao prêmio pessoas físicas com nacionalidade brasileira, com obras inéditas (primeira edição) redigidas em língua portuguesa e publicadas por editoras nacionais no período determinado no edital.

O concurso é aberto também a autores independentes, desde que a obra esteja em depósito legal (obrigação do editor de livros ou publicações de enviar exemplares de obras impressas no país a um repositório específico) e traga impresso o número do ISBN (International Standard Book Number). 

Dez comissões julgadoras – uma por categoria – formadas por três membros, escolhidos entre especialistas de cada área, analisam os critérios de qualidade literária, originalidade, contribuição à cultura nacional, criatividade no uso dos recursos gráficos e excelência da tradução.

Novidade

A novidade deste ano foi a inclusão do Prêmio Akuli, categoria que tem o objetivo de fixar cantos ancestrais e narrativas da oralidade recolhidas no Brasil entre povos originários, ribeirinhos e de matrizes culturais. Akuli era a alcunha de Moseuaípu, jovem sábio da tribo Arekuná. Íntimo dos saberes da floresta, foi um exímio narrador de histórias ancestrais. A literatura oral sobre Macunaíma, que Akuli transmitiu ao cientista alemão, Theodor Koch-Grünber, foi determinante para Macunaíma, O Herói sem Nenhum Caráter, obra do escritor Mário de Andrade.

Os premiados

Categoria Conto – Prêmio Clarice Lispector: Desmoronamentos, de Micheliny Verunschk Pinto Machado. Martelo Casa Editorial.

Categoria Ensaio Literário – Prêmio Mário De Andrade: A Ideologia Modernista: A Semana de 22 e Sua Consagração, de Luís Augusto Fischer. Todavia.

Categoria Ensaio Social – Prêmio Sérgio Buarque De Holanda: Arrabalde: Em busca da Amazônia, de João Moreira Salles. Companhia das Letras.

Categoria Histórias de Tradição Oral – Prêmio Akuli:  Jenipapos – Diálogos Sobre Viver, Organização de Daniel Munduruku, Darlene Yaminalo Taukane, Isabella Rosado Nunes e Mauricio Negro. Autoria Coletiva: Ailton Krenak, Alik Wunder, Allan da Rosa, Angela Dannemann,Beleni Grando, Bruno Kaingang, Conceição Evaristo, Cristine Takuá, Daniel Munduruku, Darlene Yaminalo Taukane, Dona Liça, Dona Vanda Pajé, Edson Kayapó, Eliane Potiguara, Isabella Rosado Nunes, Mauricio Negro, Trudruá Dorrico, Yaguarê Yamã. Editora MINA Comunicação e Arte.

Categoria Literatura Infantil– Prêmio Sylvia Orthof: Amanhã, de Lúcia Kioko Hiratsuka. Companhia das Letras.

Categoria Literatura Juvenil – Prêmio Glória Pondé: Meu Amigo Pedro, de Tadeu de Melo Sarmento. Abacatte Editorial.

Categoria Poesia – Prêmio Alphonsus De Guimaraens: Harsíese, de Jacyntho José Lins Brandão. Editora Patuá.

Categoria Projeto Gráfico – Prêmio Aloísio Magalhães: Sonetos de Birosca e Poemas de Terreiro, de Leonardo Coutinho Iaccarino. Editora José Olympio.

Categoria Romance – Prêmio Machado De Assis: Penélope dos Trópicos, de Luciana Hidalgo. Editora do Silvestre.

Categoria Tradução – Prêmio Paulo Rónai: Sátántangó, de László Krasnahorkai, tradução de Paulo George Schiller. Companhia das Letras.

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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