O aumento da violência no Rio de Janeiro (RJ) tem chamado a atenção ao longo desta semana, após a divulgação de vídeos em que vários moradores do bairro de Copacabana aparecem sendo assaltados com violência, por um grupo de jovens menores de idade.
“A gente não soluciona um problema de natureza pública com a vingança privada”, argumenta a socióloga e coordenadora de projetos do Instituto Sou da Paz, Cristina Neme.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, “fazer justiça com as próprias mãos” é crime previsto no artigo 345 e Cristina ressalta que a situação revela uma falência do Estado em promover políticas públicas eficientes.
Políticas públicas unificadas
“Segurança, assim como saúde e educação, é uma política pública. Não se resolve apenas com medidas de repressão e, especialmente no RJ, esse cenário está se agravando ao longo do tempo”, explica a socióloga, que também ressalta como desenvolver esse tipo de política pública direcionada à segurança é complexa e envolve articulação conjunta, não apenas repressão policial imediata.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.