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MATO GROSSO

4º Concurso do Projeto Valor premia alunos nesta quinta-feira (7)

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A premiação do 4º Concurso do Projeto Valor ocorre nesta quinta-feira (7), às 14h30, na sede das Promotorias de Justiça de Nova Mutum (a 264km de Cuiabá). Com o tema “Escolhas da Vida II”, o concurso vai premiar alunos do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio matriculados na rede de ensino pública e privada de Nova Mutum e de Santa Rita do Trivelato, em cinco categorias.

Conforme a promotora de Justiça Ana Carolina Rodrigues Alves Fernandes de Oliveira, o objetivo da iniciativa é aproximar o Ministério Público de Mato Grosso da comunidade escolar, divulgando a atuação ministerial e facilitando a compreensão pelos alunos sobre as formas de exercer a cidadania. “O propósito é mostrar exemplos práticos à sociedade sobre os valores que o MPMT defende”, contou.

Serão premiados os três primeiros colocados nas categorias desenho (1º ao 3º ano do ensino fundamental), frase (4º ao 6º ano do ensino fundamental), redação (7º ao 9º ano do ensino fundamental), redação (1º ao 3º ano do ensino médio) e teatro (1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio). Os prêmios serão bicicletas, fones de ouvido, caixas de som, notebooks, aparelhos celulares e tabletes.

As atividades do projeto foram desenvolvidas no decorrer de 2023, beneficiando 20 escolas municipais, estaduais e particulares dos dois municípios. Foram realizadas 96 palestras híbridas, contemplando 6.249 crianças e adolescentes presencialmente e 5.235 de maneira virtual.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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