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Agronegócio

Governo do Pará lança, em Dubai, programa de rastreabilidade para a pecuária

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O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou durante sua participação na COP 28, em Dubai, um programa de rastreabilidade para a cadeia da pecuária que visa garantir a competitividade dos produtores no Estado. Em um painel sobre “Sistemas agroalimentares: cadeias produtivas sustentáveis, bioeconomia e inclusão produtiva”, realizado no pavilhão do Consórcio dos Governadores da Amazônia Legal do Brasil, o governador enfatizou os objetivos do programa, que se destaca como pioneiro no país.

O evento teve a presença de diversos governadores, incluindo Wilson Lima do Amazonas, Mauro Mendes do Mato Grosso, Marcos Rocha de Rondônia, Clécio Luís do Amapá, Gladson Cameli do Acre, além de outras personalidades como Tiyu Uyunkar, governador de Morona Santiago no Equador, Mauricio Vila Dosal, governador de Yucatán, no México, Francisca Arara, liderança indígena e secretária de povos indígenas do Acre, Colleen Sacanlan, Diretora do GCF Task Force e Gabriel Delgado, Representante do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura).

Helder Barbalho destacou a importância de fortalecer a cadeia produtiva, investindo em tecnologia e sustentabilidade para fortalecer as vocações existentes e reconhecer a floresta como um ativo econômico dentro da sociobioeconomia.

Ele ressaltou: “Na lógica da produção alimentar, o Estado tem atuado primeiramente na pecuária para garantir integridade nessa atividade. Somos o segundo maior rebanho bovino do Brasil. E nesta COP, demos um passo fundamental no conceito da pecuária sustentável. Por meio de um decreto, estabelecemos que até 2026, toda a pecuária bovina do Estado será rastreada do nascimento ao abate. O objetivo é assegurar a sustentabilidade não apenas sob o aspecto ambiental, mas também em termos de imagem. Isso permitirá que consumidores e a indústria da carne saibam a origem do produto. Para alcançar esse objetivo, o Estado firmou parcerias com o fundo Bezos e o fundo JBS”.

O conceito de rastreabilidade do sistema de controle de animais, que permite a identificação individual desde o nascimento até o abate, foi amplamente reforçado por Helder. Ele enfatizou que o Estado fornecerá suporte aos produtores para a implementação dessa rastreabilidade, salientando que isso não deve ser visto como um obstáculo, mas sim como uma oportunidade para os produtores mostrarem suas boas práticas, ganhando assim competitividade e habilitação para vender no mercado internacional, agregando valor aos produtos.

Adicionalmente, Helder Barbalho anunciou que o Pará apresentará metas para sistemas agroalimentares a serem cumpridas até a COP 30, em 2025. Ele destacou o foco na agricultura regenerativa do estado, tema em destaque nesta COP 28, e antecipou sua participação na apresentação das metas do Pará sobre os sistemas agroalimentares.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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