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Agronegócio

Expoagro segue até domingo em Manaus e deve comercializar R$ 200 milhões

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Segue até domingo (10.12), em Manaus, a 45ª Exposição Agropecuária (Expoagro), considerada a principal vitrine do agronegócio sustentável na região amazônica, com uma expectativa de movimentar R$ 200 milhões em negócios.

Participam da feira pequenos, médios e grandes produtores rurais e a população em geral, com venda de produtos da agricultura familiar, praça de alimentação, rodeios, rodadas de negócios e shows ao vivo.

A Expoagro proporciona excelentes oportunidades para estabelecer contatos, realizar negócios e conhecer as mais recentes tecnologias disponíveis no mercado. Essa iniciativa visa beneficiar produtores rurais de pequeno, médio e grande porte, assim como a população em geral, impulsionando o desenvolvimento econômico, oferecendo entretenimento e promovendo a modernização do setor agropecuário.

Durante a Expoagro, um dos pontos altos é a série de eventos do workshop “Cadeias Produtivas no Amazonas”, promovida pela Embrapa Amazônia Ocidental em parceria com a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror). Estes eventos reunem produtores, técnicos, pesquisadores e representantes de diversos setores envolvidos na produção agrícola.

O objetivo central dos workshops é prospectar demandas para ações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), além de fornecer subsídios para políticas públicas. Ao longo do evento, são apresentadas tecnologias inovadoras desenvolvidas pela Embrapa, com o intuito de aproximar os produtores de outros segmentos da cadeia produtiva, como agroindústrias, comerciantes e investidores.

Na quarta, dia 6, o foco das discussões recaiu sobre a cultura da mandioca. Pesquisadores da Embrapa apresentaram as Tecnologias Embrapa para a Cadeia Produtiva da Mandioca, ressaltando a importância desse cultivo para o Amazonas, o segundo maior produtor na região Norte. Foram debatidas maneiras de aprimorar a produtividade por meio do uso de tecnologias e identificação de oportunidades de mercado. O produtor rural Eduardo Castelo compartilhou sua experiência bem-sucedida no cultivo de mandioca em Rio Preto da Eva.

Hoje, dia 7, as atenções se voltam para a pecuária sustentável. Os participantes terão a oportunidade de conhecer as tecnologias da Embrapa voltadas para essa cadeia produtiva, além de discutir o panorama atual da produção pecuária no Amazonas, suas limitações e desafios futuros. Experiências de sucesso são compartilhadas por produtores e pecuaristas. O encerramento do workshop incluiu uma visita técnica à Fazenda São José, em Balbina, município de Presidente Figueiredo, permitindo a observação prática de sistemas de produção.

A série, que teve início em maio de 2023, abordou diversas cadeias produtivas, como banana, cupuaçu, castanha, açaí, abacaxi, piscicultura, citros e guaraná. Com a inclusão da mandioca e da pecuária sustentável neste mês, a olericultura será o próximo tema, completando assim a discussão das 11 cadeias produtivas amazonenses.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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