Connect with us

MATO GROSSO

Gestão de Resíduos: Núcleo de Sustentabilidade realiza visitas técnicas para orientação das comarcas

Publicado

em

O trabalho de conscientização ambiental no Poder Judiciário de Mato Grosso é constante, e não para! O Núcleo de Sustentabilidade percorreu as comarcas de Campo Verde, Primavera do Leste, Barra do Garças, Nova Xavantina e Água Boa dando início a uma série de visitas técnicas, com a tarefa de orientar as unidades sobre a implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).
 
O acompanhamento do Índice de Desempenho de Sustentabilidade (IDS), criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para a avaliação das boas práticas em sustentabilidade também é foco das visitas realizadas pelo Núcleo. O Índice tem o objetivo de incentivar a adoção de práticas sustentáveis implantadas com a meta de promover o consumo consciente de fontes esgotáveis, como água, energia elétrica, papel e combustível.
 
Com a coleta de informações in loco, o Núcleo de Sustentabilidade tem condições de garantir o mapeamento técnico de cada comarca, onde as informações são utilizadas como base para um plano gestor estabelecido de acordo com o volume de resíduos produzido, a logística para armazenamento e distribuição dos materiais recicláveis, e as adequações necessárias para que a comarca alcance as metas estabelecidas.
 
A formalização de parcerias, com a identificação de cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis, também é orientada pela equipe de Sustentabilidade, que percorre as sedes dos fóruns identificando as potencialidades que devem ser incentivadas e os pontos frágeis que necessitam de maior atenção dentro da comarca. Dentro dessa dinâmica, a proposta é aprimorar a implementação do PGRS, ao nível de que as comarcas possam estabelecer entre si, uma rede de coleta e distribuição de resíduos entre os municípios de uma mesma região.
 
“Cada município tem uma cultura própria, e avança de diferentes formas nas questões ambientais. Temos municípios que já possuem espaços e uma cultura de apoio às cooperativas, tudo voltado para a redução no volume de resíduos que ocupariam os aterros, ou os lixões. Além de incentivar políticas próprias dentro das comarcas, com base no PGRS, queremos que os municípios comecem a pensar em rede, onde cada um, de acordo com a sua expertise e vocação, possa contribuir uns com os outros. Temos comarcas com maior facilidade para o reaproveitamento do papel, outras do alumínio, outras do vidro, e assim por diante. O contrário também acontece, temos municípios com zero capacidade de reaproveitamento de determinados recicláveis, mas pensando em cadeia, será possível darmos um direcionamento diferente, que com o passar do tempo, se tornará um movimento natural nas comarcas”, frisou a gestora administrativa do Núcleo de Sustentabilidade, Vera Lícia de Arimatéia Silva.
 
Em Água Boa, a gestora geral do Fórum “Desembargador Salvador Pompeu de Barros Filho”, Eliane Ruff Rebelato, reforçou que a comarca já desenvolve ações sustentáveis para a destinação de papéis, redução no consumo de água, energia elétrica e para o reaproveitamento de resíduos orgânicos.
 
“Nossos servidores estão focados em promover a coleta seletiva dos materiais, temos a parceria de uma empresa de reciclagem que nos ajuda na destinação de papéis, plásticos e outros itens. Nós já ofertamos espaços aqui dentro do fórum, para que os servidores e os usuários da Justiça façam o descarte de pilhas, computadores, periféricos de informática, carregadores, e agora, estamos reduzindo a oferta de lixeiras nas salas e ambientes fechados, exatamente para incentivar o descarte correto daquilo que é consumido durante o expediente. Temos lixeiras específicas, instaladas na copa para receber todo material orgânico, que será reaproveitado na compostagem para o plantio de hortas e pequenas árvores frutíferas”.
 
Com o apoio do Núcleo de Sustentabilidade, a proposta da comarca de Água Boa é aprimorar o que já é feito, e ampliar a atuação da unidade, que se prepara para oferecer até o final do ano, um ecoponto onde usuários e servidores poderão realizar o descarte de garrafas plásticas, equipamentos eletroeletrônicos, pilhas, e outros itens trazidos de casa.
 
A Comarca de Campo Verde também se prepara para avançar. Além de fortalecer a conscientização do público interno sobre a importância de práticas simples, que podem ser realizadas no dia a dia de cada um, dentro e fora das dependências do Poder Judiciário, o gestor geral da comarca, Claudiomiro Donadon, já pensa em envolver o município e a parceria de cooperativas de recicláveis para aprimorar as ações já desenvolvidas.
 
“Muito se fala sobre qual é meio ambiente que nós queremos deixar para os nossos filhos, mas, e quais são os filhos que nós queremos deixar para o meio ambiente!? A educação ambiental, mesmo que a princípio pareça caseira e simples, é um começo. Aqui [comarca] nós estamos instituindo a coleta seletiva com as lixeiras para recicláveis e não recicláveis, vamos intensificar o diálogo com os servidores, e trabalhar não só para atender as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça e do nosso Tribunal de Justiça, que está fazendo um grande trabalho de conscientização ambiental, só que mais que isso, vamos trabalhar com dedicação para o futuro do amanhã”, defendeu Claudiomiro.
 
A meta do Núcleo de Sustentabilidade é estabelecer uma rotina de visitas técnicas, com o intuito de percorrer as 79 comarcas, esclarecendo dúvidas e levando informações sobre a implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), além de auxiliar as unidades a identificar pontos fortes que podem ser aprimorados dentro da comarca.
 
Hoje, o Tribunal de Justiça conta com 46 ‘Agentes Sustentáveis’, designados nas comarcas por meio de portaria, com a finalidade de sensibilizar a participação do público interno e buscar alternativas para a conscientização e o engajamento dos servidores.
 
Naiara Martins
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Mato Grosso ocupa 4º lugar na promoção da educação étnico-racial nas escolas, segundo MEC

Publicado

em

Por

Mato Grosso é, mais uma vez, destaque nacional na educação pública. O Estado ocupa o 4º lugar no ranking de Promoção da Equidade Racial na Educação com uma média de 65,9 pontos, muito acima da média brasileira de 48 pontos. Os dados foram divulgados no início desta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), como parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Na frente de Mato Grosso, aparecem os Estados de Rondônia (66.5 pontos), Distrito Federal (66,9) e Ceará (66,1).

Para a elaboração do ranking, o MEC formulou o índice Erer (Educação para as relações étnico-raciais), que avalia ações implementadas para a formação de professores, gestão escolar, material didático e financiamento para a educação étnico-racial das escolas das redes estaduais e municipais de ensino do país.

É a primeira vez em que um instrumento de análise dessas políticas educacionais é elaborado desde a criação da Lei nº 10.639/2003 (mais tarde alterada pela Lei nº 11.645/2008), que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.¿

Segundo o diagnóstico, 16 das 27 redes estaduais de ensino (59,3%) disseram levar em consideração o efeito do racismo no desempenho dos alunos ou formular políticas para combater as desigualdades na aprendizagem. Já entre os municípios, 58,6% disseram levar isso em conta.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o resultado reflete as ações que valorizam a diversidade e combatem a discriminação como parte do Programa EducAção 10 Anos e da Política Antirracista desenvolvida em todas as 648 escolas da Rede Estadual, que incluem 05 unidades quilombolas e 70 indígenas.

“Fazemos uma abordagem da temática étnico-racial de forma transversal e contínua no currículo escolar ao longo de todo o ano letivo nas unidades escolares do estado”, disse.

Ações da Seduc

Em Mato Grosso, as ações de educação étnico-racial estão alinhadas à Política Antirracista e foram incorporadas aos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas. Como apoio pedagógico, estão disponíveis em formato online o Caderno Pedagógico, as eletivas Ciências e Saberes Quilombolas Educação Escolar Quilombola e o Caderno Pedagógico: Educação Escolar Quilombola para os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.

Em 2024, a Seduc ofertou 340 horas em 15 cursos de formação a profissionais atuantes em todas as funções, sendo 03 deles em que a temática central foi equidade. Nos demais, o tema foi trabalhado de maneira indireta com focos similares ou complementares, atendendo mais de 25 mil servidores, o que representa 70% da rede.

Alan Porto destacou também que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai lançar, na primeira semana de dezembro, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”. O material será disponibilizado em formato online e marcará um momento estratégico para desassociar o tratamento dessa temática exclusivamente ao mês de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Outra ação nesse sentido, que está em andamento, é o curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e o MEC. Serão ofertadas 3.750 vagas gratuitas. As inscrições encerram-se no dia 15 de dezembro de 2024, e a aula inaugural será realizada no dia 05 de dezembro, com transmissão pelo YouTube.

Para o ano de 2025, a Seduc também planejou um cronograma de ações com encontros presenciais e virtuais para reforçar a importância de integrar essas temáticas às práticas pedagógicas de maneira contínua e efetiva.

“Com isso, a rede estadual de ensino reafirma o compromisso com uma educação mais inclusiva, plural e consciente, promovendo o letramento racial e valorizando as contribuições históricas e culturais dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, conforme determina a legislação vigente. Uma realidade que começa na matrícula com a declaração de raça dos estudantes, garantindo informações completas e atualizadas”, conclui Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora