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MIRASSOL

Bando tenta invadir fazenda em Mato Grosso e PM impede

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DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT

Um grupo de posseiros tentou invadir uma fazenda, na manhã desta quinta-feira (03), no município Araputanga (345 km de Cuiabá). A Polícia Militar foi acionada. Não há confirmação se o grupo pertence ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Em entrevista ao Repórter MT, o contador da Fazenda Canaã, Helder João Souza, explicou que o grupo chegou em diversos veículos, entre eles caminhonetes e caminhões, alegando ter direito a ocupar as terras. Para tentar tomar posse, eles mostraram uma matrícula de terra devoluta da União, mas ela não corresponde à matrícula do local.

“Cerca de 100 famílias chegaram hoje de manhã, em um comboio de carros populares, caminhão e caminhonetes, dizendo ter direito de ocupar a área, que seria ‘terra devoluta da União’. Um homem se apresentou como advogado, mas ao verificar, não tinha registro junto à Ordem”, disse o contador.

“De fato, a matrícula que eles têm em mãos, parece ser de terra devoluta, mas não tem nada a ver com a Fazenda Canaã. Estão no local errado”, acrescentou.

Apesar de terem explicado que a terra que eles pretendem ocupar não tem relação com a fazenda, onde trabalham com criação de gado, o grupo segue acampado na frente da fazenda.

“Até agora não apresentaram nenhum documento que comprove que eles tenham algum direito sobre essa área. Por isso estão lá fora”, explicou Helder.

O proprietário da terra conta com segurança particular, mas, por receio, os trabalhadores registraram boletim de ocorrência e acionaram a Polícia Militar, que ajuda a impedir o avanço dos invasores.

“Sempre trabalhamos certinho. Fomentamos a economia local e estadual. Pagamos todos os nossos encargos. É uma fazenda totalmente produtiva e legalizada”, finalizou.

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MIRASSOL

Represas seca e moradores ficam sem água na cidade de Mirassol D’oeste, MT

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O município de Mirassol D’oeste, localizado a cerca de 300 km de Cuiabá, enfrenta uma grave crise hídrica devido à seca das represas e córregos do Município, principal fonte de abastecimento de água da cidade. A longa estiagem que assola a região fez o rios e represas secar, complicando a situação para os moradores

Os moradores da cidade tem reclamado a mais de quatro semanas da falta de água da região. De acordo com moradores, a Saemi serviço autônomo de agua responsável pela distribuição de água montou um cronograma de distribuição de água, mas segundo os moradores ele não tem sido cumprido e a distribuição de água nas casas não tem acontecido em alguns bairros. A moradora da região Pé da serra afirmou que a situação está muito complicada, pois a água não está chegando nos últimos três dias ja não temos agua nos reservatórios outros bairros como Boa vista, interlagos , Morumbi Jardim das flores 3 relatam mesmo problema. Estamos numa situação precária, sem água para tomar banho ou até mesmo beber. Além da escassez, os moradores relatam que a água, quando disponível, tem chegado suja tornando-a imprópria para o consumo.

Em um áudio divulgado recentemente, o prefeito Hector Alvarez Bezerra compartilhou detalhes sobre a crise e destacou que a falta de água não é um problema exclusivo de Mirassol d’Oeste, mas um reflexo de uma escassez global que também atinge municípios vizinhos. Segundo ele, o consumo excessivo de água pela população local durante períodos de seca tem exacerbado a situação.

O prefeito comparou o uso de água ao consumo de energia elétrica, explicando que em dias quentes, as pessoas utilizam mais ar condicionado, o que aumenta o gasto de energia. Da mesma forma, em tempos de seca e calor extremo, a população utiliza mais água, e não de maneira moderada. Bezerra apontou que o uso de água triplicou em Mirassol d’Oeste. Moradores utilizando grandes quantidades para lavar casas, carros, regar plantas e até molhar as ruas.

Atualmente, o município conta com três sistemas de captação de água, mas dois deles, localizados no pátio da Estação de Tratamento de Água (ETA) e em Carnaíba, já secaram. o prefeito lembrou que, no primeiro ano de sua gestão, foi realizada uma dragagem na ETA, o que aumentou a capacidade de captação em três vezes, mas, ainda assim, não foi suficiente para atender a demanda. Para tentar minimizar a crise, foram feitos transbordos na represa de Carnaíba, em parceria com a Minerva e uma usina local, além da utilização de agua captada no
Rancho Alegre, onde ainda há um volume significativo de água. Poços foram perfurados, dois na zona urbana e dois na zona rural, para ajudar no abastecimento.

Um dos principais projetos para a solução definitiva do problema é a captação de água no Córrego do Caramujo, mas o prefeito informou que está aguardando a autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Ele também mencionou a seleção de uma proposta do município no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), conforme a PORTARIA MCID No 768, de 26 de julho de 2024. Esse projeto está inserido no Eixo “Água Para Todos” – Subeixo “Abastecimento de Agua – Urbano”, e será financiado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Para que o processo de validação dessa proposta junto ao agente financeiro tenha início, a prefeitura foi convocada a responder aos questionamentos até o dia 23 de agosto de 2024. Entre os pontos a serem definidos estão a escolha do agente financeiro habilitado e a confirmação de prosseguimento com a operação de crédito, já que a proposta migrou de fonte de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para financiamento pelo FGTS.

Por Mira News

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