No total, são cumpridos 25 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária e 52 mandados de busca e apreensão no Brasil, Estados Unidos e Paraguai. O principal alvo da ação, Diego Hernan Dirísio, está em território português e ainda não foi encontrado.
De acordo com a PF, Dirísio é o maior contrabandista de armas da América do Sul.
Até o momento, foram presos:
5 suspeitos no Brasil;
11 no Paraguai.
Segundo determinação da Justiça da Bahia, responsável por conduzir a operação, os alvos de prisão que estiverem fora do país devem ser incluídos na lista vermelha de Interpol. Caso sejam presos, devem ser extraditados para o Brasil.
A apuração do caso começou a ser feita ainda em 2020, quando pistolas e munições foram apreendidas no interior da Bahia. Os revólveres tinham o número de série raspado, mas a PF conseguiu obter informações das armas após perícia e avançar nas investigações.
Neste período foram feitas 67 apreensões, com o total de 659 armas apreendidas em 10 estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Ceará.
Três anos depois, a ação que levou à operação de hoje indicou que um argentino, dono de uma empresa chamada IAS, que tem sede no Paraguai, comprava pistolas, fuzis, rifles, metralhadoras e munições de fabricantes de países como Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia.
Depois, essas armas eram vendidas para facções brasileiras, especialmente as de São Paulo e do Rio de Janeiro. Doleiros e empresas de fachada no Paraguai e nos EUA também estavam envolvidos no esquema.
As investigações ainda apontam que havia corrupção e tráfico de influência na Direccion de Material Belico (DIMABEL), órgão do Paraguai que controla, fiscaliza e libera o uso de armas, o que facilita o funcionamento do esquema.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.