Parte do teto de um shopping cedeu na tarde desta quarta-feira (8) em Osasco, na grande São Paulo. O caso foi registrado por volta das 14h, segundo testemunhas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e está no local em busca de vítimas. Ainda não há informações sobre feridos.
Segundo testemunhas, a estrutura caiu sobre a praça de alimentação. Veículos estacionados também foram abaixo com o desabamento.
Em vídeos publicados por internautas nas redes sociais é possível ver parte do teto cedendo. Essa seria a terceira vez que o teto do shopping cedeu.
O Osasco Plaza Shopping ainda não se pronunciou sobre o caso. O iG tenta contato telefônico com a admiradora do empreendimento, mas não obteve sucesso até o momento.
Casos anteriores
O primeiro registro de problemas estruturais no shopping aconteceu no dia 11 de junho de 1996. Na época, um vazamento de gás provocou o desabamento do teto do empreendimento, inaugurado um ano antes.
Ao todo, 42 pessoas morreram e outras 372 ficaram feridas. A Justiça de São Paulo chegou a condenar cinco suspeitos pela explosão, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela absolvição dos acusados.
O segundo aconteceu em 2015, quando as fortes chuvas que atingiram a cidade provocaram a queda da estrutura de gesso do shopping. Na época, segundo a empresa responsável pelo shopping, ninguém ficou ferido.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.