As Forças de Defesa israelenses afirmaram que voltaram a combater o grupo extremista Hamas após sete dias de trégua . Israel lançou um foguete na Faixa de Gaza na madrugada desta sexta-feira (1º). O fim do acordo de cessar-fogo estava previsto para às 7h de hoje (2h, em Brasília).
Na manhã de quinta-feira (30), Hamas atacou um ponto de ônibus na capital israelense. Três pessoas morreram e seis ficaram feridas.
“Dois terroristas chegaram ao local num veículo armado com armas de fogo, estes terroristas abriram fogo contra civis na estação rodoviária e foram posteriormente neutralizados pelas forças de segurança e por um civil próximo”, afirmou a polícia israelense.
Ainda, as comunidades israelenses que estão próximas à Gaza receberam um alerta após o ataque de Hamas.
“O Hamas violou a pausa operacional e, além disso, disparou contra o território israelense. As Forças de Defesa de Israel retomaram o combate contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”, disseram os militares israelenses.
Durante os dias de trégua, mais de 100 reféns foram libertados. Ainda, 240 palestinos foram soltos. A maioria eram adolescentes que estavam detidos por atirarem pedras contra militares israelenses, segundo a Associated Press.
“O Governo de Israel está empenhado em alcançar os objetivos da guerra: libertar os reféns, eliminar o Hamas e garantir que Gaza nunca mais constitua uma ameaça para os residentes de Israel”, afirmou Netanyuhu.
Após a retomada dos bombardeios, 32 palestinos morreram, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.