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Agronegócio

Natal sedia a 1ª Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária

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Natal, no Rio Grande do Norte, promove até sábado (02.12) a I Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária, uma iniciativa promovida pelo Governo do Estado em conjunto com o Projeto Governo Cidadão e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf).

Durante a feira, estão sendo formalizados dois projetos vinculados ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O primeiro projeto destina-se à Associação para o Desenvolvimento da Mulher de São José do Pedregulho, em Ceará-Mirim. Composto por mulheres assentadas da reforma agrária, o projeto, orçado em cerca de R$300 mil, visa fornecer 39 toneladas de produtos, incluindo abóbora, macaxeira, bolos, doces e polpas de frutas, atendendo 20 famílias produtoras e aproximadamente 4.800 pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

O segundo projeto beneficia a Associação dos Moradores do Vale do Catu, em Goianinha, marcando o pioneirismo do PAA indígena no Rio Grande do Norte. Com um investimento próximo a R$420 mil, serão entregues 62 toneladas de alimentos, ajudando 28 famílias e aproximadamente 2.700 pessoas que enfrentam situação de insegurança alimentar e nutricional.

Durante o evento, também será feira a entrega de alimentos pela Associação da Comunidade Lagoa de Serra Verde, em Touros. Com um volume de 6,8 toneladas de produtos e um investimento de cerca de R$105 mil, esta ação beneficiará 1.800 pessoas.

Essas iniciativas contam com recursos provenientes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Ao todo, serão destinados aproximadamente R$5,9 milhões à agricultura familiar do estado, beneficiando 416 agricultores e agricultoras familiares.

A a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) participa do evento e anuncia a aprovação de 30 projetos para operar o PAA, visando distribuir cerca de 426 toneladas de produtos para 44 entidades, atendendo a 64 mil pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Neste ano, o PAA deu prioridade aos povos indígenas, comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, pescadores, juventude rural, entre outros, garantindo a igualdade de gênero, com a participação mínima de 50% de mulheres.

Serviço:
I Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária
Data: 29/11 a 02/12
Local: Centro Administrativo do Governo – Av Senador Salgado Filho, s/n, Lagoa Nova – Natal/RN – CEP: 59064-901
Horário: 9h às 22h

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

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Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

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