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Política Nacional

Tarcísio reafirma amizade com Bolsonaro e diz ter perfil moderado

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Tarcísio de Freitas se elegeu governador de São Paulo com o apoio do bolsonarismo
Alan Santos/PR – 21.01.21

Tarcísio de Freitas se elegeu governador de São Paulo com o apoio do bolsonarismo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) , disse que é “um grande amigo” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) , mas busca se desvencilhar do bolsonarismo . Segundo o gestor de SP, o ex-mandatário o apoiou nas eleições por conta do perfil moderado.

“O presidente, quando me escolheu para ser o candidato dele aqui em São Paulo, ele percebeu qual seria o perfil que comunicasse melhor com o que o paulista esperava”, disse Tarcísio em entrevista à Globonews na última terça-feira (7).

“Um perfil moderado, um perfil mais ao centro, talvez fosse o mais adequado para aquela eleição, mesmo num ambiente polarizado”, acrescentou o governador. “Estou seguindo a mesma linha que segui no Ministério da Infraestrutura e que segui na vida toda. Uma linha técnica, uma linha pragmática, uma linha orientada ao resultado.”

Sobre a relação com o ex-mandatário, o governador disse que “se tornou um grande amigo, eu devo muito ao presidente. Ele me deu uma oportunidade que eu nunca imaginei que eu teria: virei ministro de Estado. […] Sempre prestigiou muito o meu trabalho, me lançou.”

Em dezembro de 2022, o ex-ministro da Infraestrutura afirmou que não era “bolsonarista raiz”.

“Eu nunca fui bolsonarista raiz. Comungo das ideias econômicas principalmente desse governo Bolsonaro. A valorização da livre iniciativa, os estímulos ao empreendedorismo, a busca do capital privado, a visão liberal. Sou cristão, contra aborto, contra liberação de drogas, mas não vou entrar em guerra ideológica e cultural”, comentou Tarcísio em entrevista à CNN Brasil.

São Sebastião

Sobre a tragédia que devastou o Litoral Norte de São Paulo no feriado de Carnaval, Tarcísio afirmou que irá investir em radares e comunicação para evitar deslizamentos.

“Temos que melhorar a previsão desses eventos [climáticos]”, acrescentou o governador.

Pelo menos 65 pessoas morreram e milhares ficaram desabrigadas por conta dos desastres causados pelas chuvas no litoral de São Paulo . A cidade mais prejudicada foi São Sebastião . A Vila Sahy, na Costa Sul do município, foi a mais atingida por deslizamentos de terra e ficou totalmente destruída. O local soma a maior parte das vítimas da tragédia. Outra cidade atingida foi Ubatuba, que registrou uma das 64 mortes.

Caraguatatuba, Guarujá e Bertioga também sofreram prejuízos e tiveram moradores desabrigados e desalojados.

Maior chuva da história do país

A tragédia no litoral norte de São Paulo é a maior envolvendo as chuvas já registrada no Brasil em 24 horas, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na madrugada de domingo (19/02), as cidades da região registraram média de 700 mm de chuva.

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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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