Em comunicado divulgado, o país agradeceu a mediação do Catar nas negociações pela libertação dos reféns em troca de prisioneiros palestinos.
“A Argentina faz votos para que seja possível conseguir a libertação incondicional e imediata de todos os reféns que ainda se encontram na Faixa de Gaza, sem distinção de nacionalidade, incluindo outros argentinos que permanecem em cativeiro”, escreveu a chancelaria do país em texto.
As reféns eram duas mulheres, uma de nacionalidade argentina e a outra casada com um argentino, que foram liberadas junto com duas filhas cada uma, de acordo com fontes ouvidas pela agência de notícias AFP .
A Argentina ainda disse que espera que mais ajuda humanitária seja enviada à Faixa de Gaza “para fortalecer a assistência à população civil palestina, que enfrenta uma crise humanitária de grandes proporções”.
Trégua estendida
A trégua na Faixa de Gaza foi prorrogada por mais dois dias. A informação foi confirmada nessa segunda, poucas horas antes de terminar o acordo feito para o cessar-fogo de três dias que começou na sexta-feira (24). A mediação do acordo é feita por União Europeia, Catar e Estados Unidos.
Até a madrugada desta segunda, o Hamas havia libertado 58 reféns, enquanto Israel soltou 117 palestinos.
De acordo com o Catar, uma sala de operações em Doha monitora a trégua e libertação de reféns, mantendo comunicação direta com Israel, com o escritório político do Hamas, em Doha, e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
As autoridades locais já teriam recebido a lista de pessoas que devem ser soltas nesta terça, de acordo com a imprensa israelense, e estaria revisando os nomes antes de torná-los públicos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.