A greve unificada de trabalhadores do sistema metroviário de São Paulo, junto a trabalhadores da Sabesp e outros órgãos governamentais, afeta a operação de quatro linhas do Metrô e cinco da CPTM nesta terça-feira (28). A paralisação tem como objetivo protestar contra o plano de privatização de estatais conduzido pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O governo de São Paulo decretou ponto facultativo nesta terça. “A medida visa a reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve”, disse a gestão estadual em comunicado à imprensa.
A greve afeta as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (monotrilho), do Metrô, e 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM. As linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda seguem funcionando (as linhas concedidas do metrô e trens). Os grevistas preveem um ato em frente à Secretaria Municipal da Educação às 13hs. De lá, partirão às 16hs para um ato na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Essa é a segunda greve dos metroviários em pouco mais de um mês. Nessa segunda-feira (27), o governador Tarcísio entrou na Justiça com um pedido de tutela antecipada para obter uma liminar contrária à greve dos funcionários. A ação solicita que todos os funcionários do sistema de transporte trabalhem durante os horários de pico e de, pelo menos, 80% no restante do dia.
O texto propunha uma multa de R$ 2 milhões ao sindicato em caso de descumprimento da decisão e requer a autorização para não repassar os descontos feitos em folha a título de mensalidade sindical. Os sindicalistas chegaram a afirmar que poderiam trabalhar normalmente, desde que a passagem da população não fosse cobrada, por meio de “Catraca Livre”.
Tarcísio não liberou a #CatracaLivre durante a #GreveUnificada desta terça, 28, e ainda chamou os sindicatos de irresponsáveis. Irresponsável é insistir no modelo privatista que, mesmo com + dinheiro, apresenta maiores falhas, dando prejuízo tanto ao estado quanto à população.
“Metroviárias a metroviários decidiram em assembleia da categoria a participação na Greve unificada com trabalhadoras e trabalhadores da CPTM, Sabesp, educação, da saúde e da Fundação Casa contra as privatizações, terceirizações, corte de verbas na educação e as demissões”, diz um comunicado do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo.
“O governador Tarcísio de Freitas quer destruir os serviços públicos em São Paulo”, continua. “Mantém sua proposta de leiloar a linha 7 da CPTM no início de 2024, tenta terceirizar setores importantes no Metrô e mantém as punições e demissões das metroviárias e metroviários que participaram das atividades da categoria”, complementa o sindicato.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.