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MATO GROSSO

“Vai acabar o sofrimento do povo”, afirma morador sobre novo hospital construído pelo Governo em Alta Floresta

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O Hospital Regional de Alta Floresta, que está com mais de 30% das obras concluídas pelo Governo de Mato Grosso, trará mais qualidade de vida à região Norte, com estrutura para atendimento de alta complexidade à população, mais perto de casa. A unidade de saúde terá 151 leitos.

O produtor rural Genésio José Gales contou que a nora dele, que foi diagnosticada recentemente com câncer de mama, teve que ir para Sinop, a 313 km de distância, para fazer o tratamento. “Agora, tendo hospital aqui vai nos ajudar muito. Está sendo uma das melhores coisas que o governo está fazendo aqui para nós”, disse.



São 200 trabalhadores atuando na construção do novo hospital – Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

A obra, que segue em ritmo acelerado, é aguardada pelos moradores. “A população está feliz, porque agora vai acabar com o sofrimento do povo e estamos ansiosos para que saia logo, e acredito que não vai ter coisa melhor do que um hospital desse porte para nós aqui”, pontuou o agricultor Antônio Guelli de Oliveira.

No canteiro de obras, várias frentes de trabalho são realizadas de forma simultânea e, segundo o secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, a construção já tem data prevista para ser concluída.


“Imaginamos que até o final do ano que vem a obra esteja concluída, com investimentos da ordem de R$ 131 milhões e, depois, cerca de R$ 100 milhões para a gente equipar”, afirmou o secretário.


Quando estiver pronta, a unidade de saúde de média e alta complexidade contará com 111 leitos de enfermaria, 40 leitos de Unidade de Terapia intensiva (UTI), 10 consultórios médicos, dois consultórios para atendimento a gestantes e seis salas de centro cirúrgico.


A obra também tem gerado empregos no município. “Diretamente, são cerca de 200 pessoas trabalhando aqui na obra todos os dias”, relatou o engenheiro civil Mateus Rezende, responsável pela construção.



O eletricista Paulo Roberto de Oliveira voltou ao mercado de trabalho para atuar na obra do hospital – Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

Um deles é o eletricista Paulo Roberto de Oliveira, que aos 58 anos retornou ao mercado de trabalho. “Eu estava desempregado há oito meses, até que soube que estavam contratando eletricista. Graças a Deus, fui contemplado para trabalhar nessa obra tão grande em Alta Floresta”, contou.

Depois de pronto, o Hospital Regional deve funcionar como um centro de saúde para atender toda a população do município e região, de acordo com o secretário de Governo, Gestão e Planejamento de Alta Floresta, Robson Quintino.

“Hoje, Alta Floresta tem uma população flutuante grande, uma população do entorno que depende muito do serviço do município. Com certeza, o Hospital Regional vai dar esse atendimento e também dignidade à população da região norte”, afirmou o secretário.

Assista abaixo a reportagem

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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