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BRASIL

Museu das Favelas comemora primeiro ano de existência com festival

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O Museu das Favelas comemora neste domingo (26), com um festival, seu primeiro ano de existência. O evento, que vai até as 18h, aproveita para lembrar os 50 anos do hip hop, considerado um dos mais importantes movimentos das periferias. O festival está sendo realizado no Palácio dos Campos Elíseos, como forma de mostrar a entrada das favelas pela porta da frente nas memórias, pautas, produções, exposições, atividades, nos espaços de decisão e de gestão.

“Acreditamos que novos caminhos para a mudança precisam passar pelas favelas. E, assim, nada melhor do que celebrar este momento potencializando e reverenciando movimentos e manifestações culturais que se tornaram base sólida no processo de resistência e transformação social nesses territórios”, diz a organização do evento.

A cultura hip hop surgiu com uma festa organizada pelos irmãos Cindy Campbell e seu irmão, o DJj Kool Herc, que uniram, pela primeira vez, no bairro nova-iorquino do Bronx, o rap, o break, o graffiti e o DJ. O encontro foi batizado pelo DJ Afrika Bambaataa, que fundou a Universal Zulu Nation. Em São Paulo, a cultura ganhou força enquanto expressão de resistência na década de 80, tendo a estação de Metrô São Bento como importante local de encontro, uma ocupação que não era “bem-vinda”.

Programação

No período da manhã, houve a Batalha de B-Boys e B-Girls, uma competição de dança breaking entre dois grupos, apresentando acrobacias e coreografias. O som ficou por conta dos DJs Ninja, Rooneyoyo, Zulu, Rock Master. Também de manhã, a Live Paint Graffiti teve a participação de Patricia Rizka, Amanda Pankill e Dina Inuma, grafiteiras integrantes da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.

A Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop foi criada em 2010 por mulheres de oito estados brasileiros. Atualmente as representações estão em 23 estados. As líderes do movimento buscam o reconhecimento da cultura hip hop pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Às 14h, começa a competição de spoken word, de poesias faladas. Nessa disputa, os participantes terão 3 minutos para apresentar suas poesias. O júri é popular.

Às 16, a DMC Brasil faz a discotecagem de encerramento para celebrar a cultura de DJ, festas, bailes e discos de vinil.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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