O ex-policial Derek Chauvin, preso em 2020 pelo assassinato deGeorge Floyd nos Estados Unidos , foi esfaqueado em uma prisão federal de segurança média no estado do Arizona, segundo a agência de notícias Associated Press .
O órgão responsável pela administração das prisões dos Estados Unidos informou que o ex-policial foi levado ao hospital com ferimentos graves e que o incidente ocorreu por volta das 12h30.
Derek Chauvin está cumprindo duas sentenças de mais de 20 anos por violação dos direitos civis de George Floyd e também assassinato em segundo grau. Eric Nelson, advogado de Chauvin, havia dito durante o julgamento que o ex-policial poderia ser um alvo de outros presos e deveria ser mantido longe da população geral do presídio.
Relembre o caso de George Floyd
Derek Chauvin era o policial que pressionava o joelho contra o pescoço de George Floyd, um homem negro que foi detido em frenta e uma loja de conveniência onde a vítima era suspeita de tentar passar uma nota falsa de 20 dólares.
Chauvin ficou com o joelho no pescoço de Floyd por cerca de nove minutos e no vídeo é possível escutar a vítima gritar diversas vezes “Não consigo respirar”. O caso levantou protestos e debates contra o racismo e brutalidade policial.
Chauvin e mais três ex-policiais foram condenados pela morte de George Floyd. A defesa do ex-policial busca retirar a sentença de homicídio, mas na última semana a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou um recurso de Chauvin.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.