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MATO GROSSO

Governo une inovação e tradição em maratona tecnológica no Pantanal cacerense

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O Governo de Mato Grosso promove, nesta sexta-feira (24.11), em Cáceres (219 km de Cuiabá), a nova edição do Hacka-MT, um evento que pretende desafiar mentes criativas para desenvolver soluções inovadoras para o setor público, focadas no turismo da região. Com três dias de duração, a maratona é realizada em uma chalana nas águas do pantanal cacerense.

Esta edição, em especial, se destaca não apenas por ser o fechamento do circuito anual de hackathons em Mato Grosso, mas também pela escolha do cenário: o Rio Paraguai. Durante os três dias, a embarcação típica da região irá navegar pelas águas enquanto as equipes estiverem trabalhando em seus projetos.

O credenciamento dos participantes será realizado a partir das 15h, já dentro da chalana. Logo depois se iniciam as atividades com a revelação dos desafios que as equipes irão enfrentar durante o evento, que também vai contar com palestras, capacitações, mentorias entre outras dinâmicas de interação entre as equipes.

A expectativa é de que essa imersão na cultura local e a conexão entre tradição e modernidade incentive as equipes participantes a buscarem intensamente soluções mais criativas, sustentáveis e inovadoras. Colocando ainda mais em foco o turismo e a preservação do Pantanal por meio da tecnologia.

Para a superintendente da Seciteci, Lecticia Figueiredo, a nova edição possibilita uma abordagem nova para esse tipo de metodologia já consolidada no universo da tecnologia.

“É um evento totalmente inovador porque ele vai lançar desafios que envolvem o turismo do nosso bioma pantanal e, por mais que a metodologia seja a mesma das Hackathons, o grande diferencial desse evento vai ser estar nesse local. É uma forma dos participantes ali pensarem em soluções para os desafios de lá”, explicou Lecticia.

Já o professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e coordenador do Centro de Inovação Risc, Robson Gomes de Melo, reforçou que todo esquema de segurança está sendo preparado para garantir o bom funcionamento na ação dentro da chalana.

“Depois que o participante confirmar a sua inscrição e passar a documentação, vai ser feito um seguro que irá garantir a segurança de todos. A embarcação também conta com um limite de 100 pessoas, que não será ultrapassado”, assegurou o professor.

Ainda de acordo com o professor, a escolha da chalana também teve como objetivo proporcionar uma aproximação dos participantes com o desafio proposto, além de garantir o engajamento em prol do empreendedorismo e de todo o ecossistema municipal

“O evento é importantíssimo por acabar trazendo um olhar mais específico para todos aqueles atores do ecossistema municipal, como o Sebrae, a prefeitura e a Unemat. Então, é uma forma de divulgar e trazer ainda mais engajamento para essa comunidade que é muito ativa e interessada no empreendedorismo, principalmente de inovação tecnológica”, afirmou o coordenador.

Premiação

A equipe que apresentar a solução mais eficaz para os desafios propostos receberá duas bolsas de desenvolvimento tecnológico – BDT 2, pelo período de de 12 meses. Também será premiada a proposta que ficar em segundo lugar, levando duas bolsas de desenvolvimento tecnológico – BDT 3.

A Maratona HackaMT não apenas premia soluções inovadoras, mas também abre portas para oportunidades de negócios. Existe, ainda, a possibilidade de estabelecer parcerias com os participantes, independente de terem sido premiados ou não. Essa chance está aberta para todos para aqueles modelos de negócio que demonstram alinhamento com o Plano Estratégico da MTI e estejam em conformidade com a legislação pertinente.

O evento é uma colaboração entre a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação – MTI, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Seciteci), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e o Centro de Inovação – RISC, que faz parte do Campus Cáceres da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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