As autoridades de saúde da China forneceram à Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta quinta-feira (23), dados solicitados sobre um aumento nas doenças respiratórias. O país asiático relatou também surtos de pneumonia em crianças.
De acordo com um comunicado da OMS, as autoridades chinesas disseram não haver detecção de patógenos incomuns ou novos ou apresentações clínicas incomuns, inclusive em Pequim e na província de Liaoning, no nordeste do país.
Preocupada com o aumento das infecções respiratórias na China, a OMS havia solicitado ao país informações detalhadas sobre um surto de pneumonia em crianças.
No início desta semana, a comunicação social e o ProMED, um sistema global de vigilância, relataram surtos de pneumonia não diagnosticada em crianças no Norte da China. Mas, segundo a OMS, não está claro ainda se esses casos estão associados ao aumento de infecções respiratórias, anteriormente relatado pelas autoridades chinesas, ou se se trata de eventos separados.
Entenda
Em entrevista no dia 13 de novembro, as autoridades chinesas da Comissão Nacional de Saúde relataram aumento na incidência de doenças respiratórias no país.
Na ocasião, as autoridades atribuíram o aumento ao levantamento das restrições relativas à pandemia de covid-19 e à circulação de agentes patogênicos conhecidos, como o da gripe, o Mycoplasma pneumoniae (infecção bacteriana comum que normalmente afeta crianças mais novas), o vírus sincicial respiratório (RSV) e o SARS-CoV-2, que causa a covid.
As autoridades destacaram a necessidade de maior vigilância das doenças nas instalações de saúde e em ambientes comunitários, bem como de reforço na capacidade do sistema para atender pacientes.
*Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal e da Agência Reuters
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.