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BRASIL

Presidente da Enel no Brasil pede demissão após apagão em São Paulo

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Ex-diretor-presidente da Enel no Brasil, Nicola Cotugno
Enel/Cortesia/Reprodução

Ex-diretor-presidente da Enel no Brasil, Nicola Cotugno


Nicola Cotugno, até então presidente da Enel no Brasil, anunciou sua saída do cargo nesta quinta-feira (23), marcando o fim de sua trajetória na empresa.

Cotugno, que atuou em meio a desafios recentes, incluindo os problemas causados por uma tempestade que deixou milhares sem luz na Grande São Paulo, optou pela aposentadoria.

A saída dele ocorre em um contexto difícil para a Enel, que enfrenta duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), uma na Assembleia Legislativa e outra na Câmara Municipal, ambas relacionadas aos impactos do caos provocado pela tempestade que ocorreu no começo de novembro.

Como sucessor, Antonio Scala foi indicado para assumir a presidência da Enel no Brasil. Scala acumula experiência na empresa, com 18 anos de atuação e ocupação de diversas posições estratégicas, incluindo desenvolvimento industrial e liderança na Enel Green Power na América do Sul.

A Enel, multinacional italiana do setor energético, enfrentou recentemente uma multa expressiva do Procon de São Paulo, que aplicou uma penalidade de R$ 12,7 milhões pela falta de fornecimento de energia durante a tempestade ocorrida em novembro.

A Enel é uma empresa global, presente em 30 países, e no Brasil, opera nos estados de Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo, este último onde ingressou em 2018 ao adquirir a Eletropaulo Metropolitana.

A atuação da Enel em São Paulo tem sido alvo de críticas, especialmente após a tempestade que gerou impactos significativos no fornecimento de energia elétrica. Compromissos de investimento da empresa na melhoria da qualidade do serviço foram estabelecidos, mas críticas surgiram em relação ao montante aplicado, que foi 10% menor do que o anunciado.


Confira o posicionamento da empresa sobre a saída de Nicola Cotugno

“A saída de Cotugno foi definida em reuniões de Conselho das distribuidoras e da Enel Brasil em outubro. Para apoiar o processo de substituição e as recentes contingências, o executivo prorrogou a sua saída para 22 de novembro. Até que sejam concluídos os trâmites administrativos necessários para nomeação de Antonio Scala, o presidente do Conselho de Administração, Guilherme Gomes Lencastre, assumirá a posição de forma interina”.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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