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MUNDO

Milei acena para Bolsonaro e muda o tom sobre Lula: ‘Será bem-vindo’

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Javier Milei
Reprodução/Youtube

Javier Milei

Após convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a posse, o presidente eleito da Argentina, Javier Milei , mudou o tom sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que o mandatário brasileiro também “será bem-vindo” no dia do oficialato.

“Se Lula quiser vir à minha posse, será bem-vindo. Ele é o presidente do Brasil”, disse Milei, em entrevista ao canal argentino Todo Notícia. O ultraliberal venceu as eleições presidenciais argentinas com 55,69% dos votos, contra 44,30% de Sergio Massa.

Durante a campanha, o ultraliberal argentino chamou o presidente brasileiro de “comunista furioso” e chegou a acusá-lo de tentar intervir nas eleições argentinas para beneficiar o então adversário de centro/esquerda.

Milei ainda reconheceu que “houve curtos-circuitos na campanha”, mas afirmou que o Brasil “é um grande parceiro de negócios” da Argentina.

Diana Mondino, provável futura chefe do Ministério das Relações Exteriores da Argentina, disse que pretende convidar Lula para a posse de Milei, que ocorrerá no dia 10 de dezembro.

“Vamos convidar Lula para vir à posse. O Brasil e a Argentina sempre estiveram juntos e sempre trabalharão juntos”, afirmou Mondino. Anteriormente, ela havia dito que se Milei vencesse as eleições, a Argentina iria “parar de interagir com o governo do Brasil”.


O que diz Lula?

Sobre a posse, o presidente brasileiro ainda não se manifestou, mas quando Milei foi declarado o vencedor das eleições presidenciais no domingo (19), Lula desejou boa sorte ao governo, sem citar o nome do presidente eleito.

“A democracia é a voz do povo, e ela deve ser sempre respeitada. Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica. Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”, escreveu Lula nas redes sociais.

Dois dias depois, o petista afirmou que não é necessário “gostar” dos presidentes dos países vizinhos, mas sim estar disposto a sentar à mesa em busca de acordos.

“Eu não tenho que gostar do presidente do Chile, da Argentina, da Venezuela. Ele não tem que ser meu amigo. Ele tem que ser presidente do país dele, eu tenho que ser presidente do meu país. Nós temos que ter política de Estado brasileira e ele do Estado dele. Nós temos que nos sentar na mesa, cada um defendendo os seus interesses. Não pode ter supremacia de um sobre o outro, a gente tem que chegar a um acordo. Essa é a arte da democracia. A gente tem que chegar a um acordo”, disse Lula.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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