Connect with us

Agronegócio

Agrotóxicos: o que são, como se classificam e quais benefícios e riscos

Publicado

em

Os agrotóxicos, conforme definidos pela Lei nº 7802/1989, são compostos químicos, físicos ou biológicos utilizados para proteger cultivos e plantações de seres vivos prejudiciais. Estes produtos, também conhecidos como defensivos agrícolas e agroquímicos, são aplicados em diversas atividades, como armazenamento, beneficiamento de produtos agrícolas, preservação de florestas, ecossistemas, além de ambientes urbanos, hídricos e industriais.

Sob diferentes denominações, como inseticidas, fungicidas, entre outras, os agrotóxicos têm o propósito de controlar pragas, plantas daninhas e doenças associadas às lavouras. Ao serem aplicados, visam especificamente os alvos biológicos, como insetos, ácaros, plantas daninhas, fungos, bactérias e outros seres vivos, protegendo as plantações de danos e promovendo um aumento na produção e na rentabilidade do negócio rural.

A classificação dos agrotóxicos é determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme o nível de toxicidade que cada defensivo apresenta. Recentemente, houve uma atualização nas regras de classificação e rotulagem desses produtos de acordo com o novo Marco Regulatório do setor, oferecendo cinco categorias de classificação toxicológica.

Essas categorias variam desde extremamente tóxicas (Categoria 1) até improváveis de causar dano agudo (Categoria 5). Cada uma é identificada por símbolos, palavras de advertência e cores específicas nas embalagens dos agrotóxicos.

Apesar dos benefícios que proporcionam, os agrotóxicos têm riscos associados ao seu uso inadequado, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. A exposição indevida pode causar intoxicações, resultando em sintomas imediatos como dores de cabeça, náuseas, além de efeitos graves a longo prazo, como câncer e danos ao desenvolvimento fetal.

Ademais, a aplicação incorreta desses produtos pode contaminar solos, águas subterrâneas e a fauna, acarretando impactos ambientais significativos. Por isso, são necessários cuidados rigorosos no manuseio e na aplicação dos agrotóxicos, incluindo o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), preparo adequado das caldas, armazenamento e descarte responsável das embalagens.

Embora possam aumentar a produtividade das lavouras quando utilizados corretamente, os agrotóxicos também apresentam desvantagens significativas, como riscos à saúde humana e ambiental quando mal administrados. A legislação brasileira estabelece normativas abrangentes que regulamentam desde a produção até a utilização e descarte desses produtos, visando garantir sua utilização segura e responsável.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Vacas milionárias consolidam status de superestrelas no Brasil

Publicado

em

Por

No universo da pecuária brasileira, dois nomes vêm chamando atenção por cifras que rivalizam com transações empresariais de alto escalão. Carina FIV do Kado e Viatina-19 FIV Mara Móveis, duas matrizes da raça Nelore, não são apenas animais de produção, mas ícones de excelência genética e investimentos milionários.

Carina, tricampeã da raça Nelore e destaque em exposições como Expoinel e Expozebu, alcançou um valor impressionante de R$ 24,06 milhões, na última sexta-feira (22.11) . Durante o Leilão Cataratas Collection, em Foz do Iguaçu, Paraná, 25% de sua posse foram vendidos por R$ 6,015 milhões, consolidando seu lugar na história como a vaca mais valiosa do mundo. O animal, que possui 36 meses, pertence às empresas Casa Branca Agropastoril, RS Agropecuária, Nelore RFA e Syagri Agropecuária, cada uma detendo 25% de sua propriedade.

Já Viatina-19, recordista anterior e referência no Guinness Book, teve seu valor projetado em R$ 21 milhões após sucessivas negociações. Reconhecida por sua genética impecável e prêmios internacionais, como o título “Miss América do Sul” na competição bovina Champion of the World, Viatina também é símbolo de ousadia no mercado pecuário. Um dos momentos marcantes de sua história foi o leilão de 2022, quando a Agropecuária Napemo adquiriu 50% do animal por quase R$ 4 milhões.

Mais do que números astronômicos, essas vacas representam o ápice do trabalho de seleção genética no Brasil. A comercialização de partes desses animais, como óvulos ou participações societárias, alimenta um mercado dinâmico que visa perpetuar as qualidades excepcionais em novas gerações. A combinação de excelência produtiva, prêmios e estratégias de marketing — incluindo outdoors e eventos de gala — reforça a posição do Brasil como líder global na criação de bovinos de elite.

Esses animais, além de símbolos de status no setor, traduzem um modelo de negócios em que genética de ponta, ciência e tradição se encontram para moldar o futuro da pecuária de alto valor.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora