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MATO GROSSO

Registre-se: Corregedoria de Mato Grosso se prepara para campanha do registro civil de 2024

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A Corregedoria Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) participou nesta terça-feira (21/11) de reunião virtual com a Corregedoria Nacional de Justiça e representantes das corregedorias de Justiça dos estados para alinhar estratégias para realização da Semana Nacional do Registro Covil – Registre-se 2024.
 
Programada para a segunda semana de maio em todo país, as ações do programa objetivam conjugar esforços entre órgãos e entidades dos três poderes e da sociedade civil, com a intenção de combater o sub-registro civil de nascimento no país e ampliar o acesso à documentação civil básica a todos os brasileiros, em especial à população considerada em situação de vulnerabilidade.
 
O juiz auxiliar da CGJ-TJMT, Eduardo Calmon, participou do encontro e ressaltou que foram debatidos pontos importantes para dar prosseguimento aos preparativos da mobilização. “Foi um momento de troca de experiências, em que alinhamos informações, estabelecemos prazos e discutimos algumas novidades. Novamente os esforços conjuntos estão voltados para termos sucesso nessa missão que é árdua, mas tem um papel importante para sociedade”, disse.
 
Registre-se – A Campanha faz parte do Programa de Enfrentamento ao Sub-registro Civil e de Ampliação ao Acesso à Documentação Básica por Pessoas Vulneráveis, criado pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) e é promovida pelos tribunais de justiça. Em 2023, Mato Grosso dedicou-se à emissão de documentos, como Carteira de Identidade Nacional, Título de Eleitor, segunda via da Certidão de Nascimento e de Casamento, para pessoas em situação de rua e/ou vulnerabilidade social, pessoas trans, egressos do sistema prisional e imigrantes em Cuiabá.
 
Entre os dias 8 e 12 de maio, o Poder Judiciário mato-grossense, por meio da CGJ e 13 instituições parceiras realizaram 1463 atendimentos em Cuiabá na Fundação Nova Chance – FUNAC e Faculdade de Tecnologia do Senai-MT – FATEC. Foram 755 emissões de certidões, 404 emissões de carteiras de identidade nacional e 186 atendimentos realizados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). Também foram realizados 163 atendimentos para a população em situação de rua, 290 para egressos do regime fechado, 261 para egressos do regime semiaberto e 50 para imigrantes e refugiados.
 
Foram parceiros da campanha: Secretária Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP), Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg-MT), Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-MT), Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência de Cuiabá (SADHPD), a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPF-MT), Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Polícia Federal (PF), Fórum da Capital, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT), Cartórios 3º Ofício da Comarca de Cuiabá, da Guia, e do Coxipó do Ouro.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Print de tela da reunião que contou com representantes da Corregedoria Nacional de Justiça e corregedorias de Justiça dos estados.
 
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Larissa Klein 
Assessoria de Comunicação da CGJ-MT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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