Nesta manhã, a Coreia do Norte informou sobre o plano de lançar um satélite militar entre a próxima quarta-feira (22) e 1º de dezembro, segundo a agência japonesa Kyodo.
O aviso acendeu o alerta para Seul e Tóquio. O governo japonês ainda pediu à população que desocupasse a área de Okinawa. Inicialmente, o país afirmou que poderia ser um míssil, mas depois confirmou que se tratava de um satélite espião.
O satélite somente sobrevoou o território japonês e seguiu em direção ao Oceano Pacífico.
Anteriormente, Seul havia alertado que Pyongyang estava nos preparativos para o lançamento do novo satélite, e advertiu a Coreia do Norte de que, caso realize a operação, as Forças sul-coreanas ‘tomarão as medidas necessárias’ para garantir a segurança da população.
De acordo com as cidades de Tóquio e Seul, esta poderia ser uma terceira tentativa de lançamento de míssil. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, alertou que qualquer utilização de tecnologia de mísseis balísticos constituiria uma violação das resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.