O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza disse na segunda-feira (20) que o número de mortos nos ataques israelenses em curso no enclave desde 7 de outubro saltou para mais de 13.300.
No comunicado, o gabinete de comunicação social do governo local afirmou que o número de mortos inclui 5.600 crianças e 3.550 mulheres.
Além disso, o número de mortos também inclui 201 profissionais médicos, sendo 22 membros de equipes de resgate da defesa civil e 60 jornalistas.
Desde o ataque perpetrado pelo Hamas em 7 de outubro, Israel lançou incansáveis ataques aéreos e terrestres na Faixa de Gaza.
Milhares de edifícios, incluindo hospitais, mesquitas e igrejas, também foram danificados ou destruídos nos ataques aéreos e terrestres de Israel ao enclave sitiado.
O número de mortos israelenses, entretanto, é de cerca de 1.400, segundo dados oficiais.
Nesta terça-feira (21), o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que está perto de chegar a um acordo de trégua na guerra contra Israel. O país, no entanto, ainda não se pronunciou sobre a declaração do líder, que está à frente do grupo extremista islâmico desde 2017.
“Estamos perto de alcançar um acordo para uma trégua”, afirmou Haniyeh em uma postagem no aplicativo Telegram . O chefe do grupo vive em Doha, no Catar, há três anos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.