O horário de votação do segundo turno da eleição presidencial argentina, que ocorre neste domingo (19), encerrou às 18h com 76% de votos do eleitorado . As pessoas que ainda estavam na fila poderão votar.
O embate polarizado se dá entre o candidato de centro-esquerda e ministro da Economia, Sergio Massa, e o ultraliberal Javier Milei. Ambos têm alta rejeição da população argentina.
Para Paola Zuban, cientista política argentina, mestre em Comunicação Política, co-fundadora, sócia e diretora de pesquisa na consultoria Zuban Córdoba y Asociados, caso Massa ganhe “há possibilidade de manifestações do La Libertad Avanza [coligação de Milei].”
“No nosso último estudo, 38% das pessoas disseram que ‘se Massa ganhar, é por fraude'”, afirma a especialista com exclusividade ao Último Segundo. A cientista ainda explica que no país até às 21h não se pode publicar dados sobre os votos.
“A partir dessa hora, a Justiça Eleitoral começa a subir os dados no aplicativo Elecciones Argentina 2023, que se habilita a partir das 21h.”
Polarização
Pesquisas divulgadas nas últimas semanas apontam uma disputa apertada com o país dividido entre os candidatos que prometem enfrentar a inflação argentina que está em níveis astronômicos. Em um ano, os preços subiram mais de 140%.
O governo brasileiro acompanha o processo com atenção, uma vez que a Argentina é seu principal parceiro comercial na América do Sul. Lula não esconde a preferência por Massa, e o presidente brasileiro já foi chamado de “ladrão” por Milei. A posse do novo presidente argentino será realizada em 10 de dezembro.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.