Connect with us

MATO GROSSO

Dia 20/11: Caminhada Consciência Negra integra luta contra o racismo em Mato Grosso

Publicado

em

O Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio da Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT), realiza no próximo dia 20 de novembro a “Caminhada Consciência Negra”. O evento é gratuito e aberto ao público, e reunirá os participantes na Praça 8 de Abril, região central da cidade (em frente ao Choppão), a partir das 8 horas.
 
Segundo a organizadora do evento, juíza Renata Evaristo do Carmo Parreira, os participantes irão caminhar pela avenida José Monteiro de Figueiredo (antiga Lava Pés), seguindo pela avenida Miguel Sutil até chegar ao Parque Mãe Bonifácia. Conforme explica a magistrada, a caminhada é uma ação afirmativa de suma importância porque visa promover a igualdade racial e representa um lembrete da luta constante que devemos travar contra o racismo.
 
“A caminhada no Dia da Consciência Negra também é uma forma de empoderamento da comunidade negra, incentivando o orgulho de sua herança, além de fortalecer a autoestima de indivíduos afrodescendentes. Em resumo, a caminhada tem como papel a promoção da igualdade racial, na conscientização sobre o racismo e a valorização da diversidade cultural, buscando uma sociedade mais justa e inclusiva”, salienta.
 
Conforme a magistrada, o evento representa uma forma de educação e conscientização sobre a história e a cultura afro-brasileira para a sociedade em geral, promovendo maior compreensão e respeito pelas diversas culturas que compõem o Brasil. “Também é uma forma de valorizar o povo negro, que tem uma importância histórica na formação da sociedade brasileira em diversos aspectos, entre eles a música, a dança, a religião, a culinária e muitos outros elementos culturais”, acrescenta Renata.
 
São parceiros nessa campanha as escolas da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a Escola dos Servidores do Tribunal de Justiça Mato Grosso, Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Polícia Militar, da Polícia Civil, Associação Mato-Grossense dos Magistrados (Amam), Corpo de Bombeiros, além do Governo do Estado por meio da Setasc, e Água Puríssima.
 
 
Lígia Saito 
Assessoria de Comunicação 
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora