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Agronegócio

O agronegócio e o desafio de como fornecer alimentos suficientes e de qualidade para todos

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O agronegócio está passando por uma transformação sem precedentes, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Diante de um aumento significativo da população mundial, o setor agrícola está se mobilizando para atender a uma demanda alimentar crescente, promovendo técnicas inovadoras e sustentáveis para assegurar a nutrição da humanidade.

O desafio é: como fornecer alimentos suficientes e de qualidade para todos? E o agronegócio está no centro dessa questão, empregando tecnologias avançadas e práticas agrícolas inovadoras para aumentar a produtividade sem comprometer a saúde ou o acesso. Culturas geneticamente modificadas que resistem a pragas e doenças e sistemas de irrigação eficientes são algumas das ferramentas que estão ajudando a alimentar o mundo.

Ao mesmo tempo, essa corrida pela sustentabilidade é complicada pelas mudanças climáticas, que trazem consigo um aumento na frequência e severidade de eventos climáticos extremos, desafiando a capacidade de produção alimentar.

Agricultores estão se tornando mais resilientes e adaptáveis, investindo em cultivos que podem suportar temperaturas extremas e precipitações irregulares, bem como em tecnologias que ajudam a prevenir as consequências adversas desses fenômenos.

Este desafio coloca em cheque a capacidade de inovação e sustentabilidade do setor, exigindo uma revisão profunda das práticas tradicionais de cultivo e um olhar atento para as tecnologias emergentes.

O aumento da eficiência na produção agrícola é fundamental. As estratégias incluem desde a otimização do uso de recursos naturais, como água e solo, até a implementação de práticas de agricultura de precisão, que utilizam dados e tecnologias avançadas para entender e responder às condições variáveis de cada parcela de terra.

Com o uso de satélites, drones e sensores, os agricultores podem monitorar a saúde das plantas, a umidade do solo e a presença de pragas e doenças, permitindo uma intervenção rápida e precisa, o que reduz o desperdício e maximiza a produtividade.

Outra frente importante é a adoção de sistemas de cultivo intercalado e rotativo, que podem levar a um melhor aproveitamento do espaço e dos nutrientes do solo, além de reduzir a incidência de pragas e doenças.

A diversificação de culturas não só fortalece a resiliência dos sistemas agrícolas, mas também pode melhorar a qualidade do solo e a biodiversidade local, fundamentais para a sustentabilidade a longo prazo.

O melhoramento genético das plantas também desempenha um papel crucial. O desenvolvimento de variedades de culturas que possuem maior rendimento por unidade de área, que são resistentes a estresses bióticos e abióticos, e que se adaptam melhor às condições locais é uma estratégia chave. Técnicas avançadas de biotecnologia, como a edição de genes, estão sendo usadas para acelerar esses aprimoramentos sem os custos ambientais associados à expansão agrícola.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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