Investigações da Polícia Federal revelam que um cidadão sírio naturalizado brasileiro estava responsável por um esquema de recrutamento de brasileiros para o grupo terrorista Hezbollah.
O suspeito, atualmente residente em Belo Horizonte, é alvo de uma apuração policial em Minas Gerais por envolvimento em contrabando, notadamente de cigarros eletrônicos, segundo informações da GloboNews.
Com fortes conexões com o Hezbollah no Líbano, o indivíduo é apontado como o facilitador do contato entre membros do grupo terrorista e aqueles interessados em participar de atentados mediante pagamento em dinheiro.
Além disso, informações revelam que o sírio, agora no Líbano, já combateu ao lado de guerrilheiros do Hezbollah contra o Estado Islâmico na Síria.
A operação da Polícia Federal teve como alvo principal esse líder sírio, resultando na execução de 9 mandados de busca e apreensão em endereços localizados em Minas Gerais e no Distrito Federal.
O sírio, juntamente com um libanês, também naturalizado brasileiro e atualmente no Líbano, são considerados foragidos da justiça brasileira.
Diante da gravidade das acusações, a Justiça Federal em Minas Gerais decretou a prisão temporária dos dois indivíduos no contexto das investigações antiterrorismo.
O libanês, além de sua participação no esquema de recrutamento, é alvo de investigação por seu papel no mesmo esquema.
As autoridades esperam que outras pessoas suspeitas entrem no radar da investigação, à medida que desdobramentos adicionais ocorrem.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.