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MATO GROSSO

Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção elege diretoria para o próximo triênio

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A Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara) realizou nesta quinta-feira (9), Dia Mundial da Adoção, eleições para a escolha dos integrantes da nova diretoria executiva e conselho fiscal para o próximo triênio da gestão. Foram reeleitas a atual presidente Daisy Anne Marklew Guilem e a vice-presidente Lindacir Rochas Bernardon.   
 
A Ampara é um grupo de apoio à adoção formado por voluntários com o objetivo de divulgar, orientar e transmitir informações sobre a adoção. É legalmente reconhecida como uma entidade sem fins lucrativos, constituída em 05 de março de 2009.   
 
“Estamos aptos a receber todos aqueles que têm interesse sobre o tema adoção, sejam eles parceiros ou futuros pais e mães do coração. Aproveito a oportunidade para agradecer a confiança de todos e dizer que estamos prontos para os próximos desafios. Vamos falar sobre a adoção, tirar dúvidas, receber parceiros e promover encontros felizes”, disse a presidente.  
 
Também foram eleitos: Ronaldo Chaves da Silva (secretário), Elísia Regina de Oliveira de Cruz (diretora financeira), Taiane Gonzaga dos Santos (diretora de ação social), e, como conselheiros Raul Augusto Alves, Sabrina Liberato Lopes Galvan e Jocimary Brandão de Moraes.   
 
A equipe da Ampara é composta ainda de assistente social, psicóloga, administrativo, serviços contábeis e voluntários de diversas áreas, tais como: advogados, pedagogos, psicólogos, servidores público, profissionais liberais e autônomos. E funciona apoiando as famílias adotivas e capacitando os pretendentes à adoção, entre outras ações inerentes ao processo de adoção e no pós-adoção.  
 
A juíza-auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso, Christiane da Costa Marques Neves, destaca o quão importante é o trabalho que a Associação vem realizando no Estado. “Ter parceiros como a Ampara, que funciona como uma rede, contribuindo de forma significativa no que diz respeito à adoção e oferecendo apoio para essas famílias que estão se formando é fundamental. Desejo muito sucesso neste novo ciclo a todos da direção, a todos os voluntários e que possamos colher bons frutos”, disse.   
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Foto 1: Nova diretoria eleita da Ampara e fiscais que participaram do pleito posam mostrando as palmas das mãos com o sorriso, símbolo da campanha do Dia Mundial da Adoção, celebrado na data.  
 
Gabriele Schimanoski  
Assessoria de Comunicação CGJ-MT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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