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Agronegócio

Porto de Paranaguá registra aumento de 4.500% na exportação de açúcar

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A empresa responsável pela administração do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), registrou um aumento de 4.500% na movimentação de açúcar, entre janeiro e agosto de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. O volume atingiu 1.840 TEUs (veja abaixo o que significa a sigla).

Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços revelam que, até a terceira semana de julho deste ano, o Brasil já exportou mais de 13,24 milhões de toneladas de açúcar, gerando uma receita cambial de US$ 6,27 bilhões.

O aumento nas exportações de açúcar pela TCP é impulsionado, em parte, por adversidades climáticas enfrentadas por outros fornecedores, como a Índia. O gerente comercial, logística e atendimento ao cliente, Giovanni Guidolim, prevê a manutenção desse desempenho nos próximos meses.

Uma das principais razões para o aumento expressivo nas exportações de açúcar por contêineres é a redução do valor do frete marítimo, que caiu aproximadamente 60% em relação a 2022, tornando a operação mais rentável.

Além disso, a flexibilidade oferecida pelo transporte em contêineres, permitindo a formação de lotes de maneira controlada e o armazenamento gratuito por até sete dias no terminal durante operações de exportação, contribui para o sucesso dessa modalidade.

Guidolim destaca a parceria da TCP com armazéns na retroárea do terminal, possibilitando serviços estratégicos como armazenagem, estufagem em contêineres e conferência de lotes.

O transporte de açúcar por contêineres oferece a vantagem de exportação fracionada, com embarque e descarga facilitados, sem interferências climáticas nas cidades portuárias, em contraste com a modalidade break bulk.

No final de agosto, a TCP celebrou um marco histórico ao alcançar a marca de 16 milhões de TEUs movimentados, com destaque para exportações de carnes e produtos congelados, seguidos por commodities agrícolas. Nas importações, bens de consumo e eletrônicos lideraram, seguidos pelo setor automotivo, consolidando os 25 anos de atuação do terminal no Paraná.

SAIBA MAIS

“TEU” é uma sigla que significa “Twenty-foot Equivalent Unit” em inglês, e em português, é traduzida como “Unidade Equivalente a Vinte Pés”. Essa medida é usada para padronizar o volume de carga que um contêiner pode transportar. Um TEU representa a capacidade de carga de um contêiner de 20 pés de comprimento, que é uma medida padrão na indústria de transporte marítimo de contêineres.

Essa padronização é essencial para facilitar o planejamento e a logística no transporte de mercadorias por contêineres ao redor do mundo. Outras medidas comuns incluem FEU (Forty-foot Equivalent Unit), que representa um contêiner de 40 pés de comprimento. Essas unidades facilitam a compreensão e o cálculo do espaço disponível nos navios, terminais e outros locais de carga.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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