O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, sancionou nesta quarta-feira (8) uma lei que torna o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas um patrimônio Histórico, Turístico, Cultural e Gastronômico do Estado do Rio.
O projeto, da deputada estadual Tia Ju (Republicanos), foi votado e aprovado da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e teve sanção publicada nesta quarta no Diário Oficial do Estado.
Mais conhecido pelos cariocas como Feira de São Cristóvão, o pavilhão fica na zona norte da capital fluminense e já era reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Com 37 mil metros quadrados, a feira reúne opções da gastronomia nordestina, cordel, produtos típicos da região, artesanato e vestuário além de também receber shows de ritmos nordestinos e nortistas. Fora a tradição nordestina, a feira também é famosa pela forte presença de bares karaokê entre seus 700 boxes.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.